Avaliação histopatológica da resposta inflamatória e formação capsular com implantes lisos, texturizados e de poliuretano em ratos
Palavras-chave:
implante mamário, implantes lisos, implantes texturizados, implantes revestidos com poliuretano, estudo experimentalResumo
Introdução: As próteses mamárias de silicone têm passado por inúmeras modificações, com o objetivo de minimizar a resposta inflamatória e o grau de contratura capsular. As pesquisas em biomateriais possibilitam melhor compreensão da reposta biológica da interação entre o implante e o tecido, a qual se caracteriza por inflamação, reparo do tecido, regeneração e contratura capsular. Objetivos: Avaliar a resposta biológica dos diferentes implantes: liso, texturizado e revestido de poliuretano; identificar as complicações resultantes do procedimento de acordo com cada implante utilizado; comparar a formação capsular pós-operatória nos animais submetidos aos implantes. Material e Método: Foram utilizados dez ratos, da linhagem Wistar, fêmeas, com idade aproximada de três meses. Cada rato recebeu um implante de cada tipo, totalizando três implantes por rato. A análise histopatológica foi realizada pelo mesmo médico patologista que desconhecia a origem do corte histológico, bem como o tipo de implante. Resultados: Em relação à inflamação aguda não houve diferença estatística relevante (p>0,05) entre os tipos de implantes; em relação à inflamação quando comparados entre si os implantes texturizado e liso; e os texturizado e de poliuretano houve diferença estatística significante (p<0,05). A reação de corpo estranho quando comparados entre si os implantes liso e de poliuretano; e os texturizado e de poliuretano houve diferença estatística significante (p<0,05). Não houve diferença estatística relevante (p>0,05) quando analisados a presença de tecido de granulação e de fibrose nos três implantes estudados. Conclusões: Em comparação com os implantes lisos e texturizados, os implantes revestidos por poliuretano causaram maior reação de corpo estranho, maior inflamação crônica, com maior presença de tecido de granulação. cascata do mTOR a hipertrofia do músculo esquelético.Downloads
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