<strong>A INFÂNCIA NO CURRÍCULO DE FILMES DE ANIMAÇÃO: PODER, GOVERNO E SUBJETIVAÇÃO DOS/AS INFANTIS</strong>

Autores

  • Maria Carolina da Silva Centro Universitário UMA
  • Marlucy Alves Paraíso FaE/UFMG

Palavras-chave:

currículo – filmes infantis – subjetividade – infância.

Resumo

Este artigo analisa as subjetividades disponibilizadas no currículo de quatro filmes infantis de animação produzidos pelos Estúdios Disney: Toy Story (1995), Monstros S.A (2001), Procurando Nemo (2003) e Os Incríveis (2004). Com base na vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais, que trabalha com conceitos foucaultianos, considera-se que tais filmes possuem um currículo que ensina determinados modos de ser considerados adequados para o público ao qual se endereçam. O argumento desenvolvido é o de que a subjetividade infantil demandada nesse currículo é produzida pela articulação de diferentes técnicas, tais como uma dupla narrativa sobre a infância (ora como monstro, ora como energia), a presença de instituições educativas (como a escola e a família) que pretendem conduzir as condutas infantis e a construção de determinados padrões de gênero. Considera-se que, ao apresentar esses elementos para falar sobre a infância, os filmes tentam controlar as condutas infantis, produzindo subjetividades governadas pela figura adulta.

Biografia do Autor

Maria Carolina da Silva, Centro Universitário UMA

Mestre em Educação pela FaE/UFMG Professora do Centro Universitário UMA Membro do Grupo de Estudos em Currículo e Culturas

Marlucy Alves Paraíso, FaE/UFMG

Pós-doutorado em Educação pela Universidade de Valencia Professora do Programa de Pós-graduação da FaE/UFMG Vice-coordenadora do Grupo de Estudos em Currículo e Culturas

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Publicado

2012-04-02

Edição

Seção

Artigos