Principais dificuldades percebidas no processo ensino-aprendizagem de Matemática em escolas do município de Divinópolis (MG) <br> The mains difficulties looking of the process teaching-learning of mathematics in schools of the district of Divinópolis, MG

Autores

  • Giovane Resende UNINCOR
  • Maria da Gloria Bastos dde Freitas Mesquita Depto de Educaçao - Universidade Federal de Lavras

Resumo

RESUMO

Este artigo retrata uma pesquisa realizada com professores e alunos de matemática do ensino fundamental e médio com a finalidade de diagnosticar as principais dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem, suas causas e sugestões de mudanças,  confrontando escolas públicas e particulares do município de Divinópolis (MG). Foram analisados, em forma de pesquisa participativa, entrevistas e questionários a percepção de alunos e professores em quatro escolas da área urbana do município. Os resultados mostraram  principalmente que há uma dificuldade em relação à linguagem usual dos alunos e a linguagem matemática, o que dificulta a interpretação dos textos matemáticos e a proposição de questionamentos. Os alunos justificam a causa de suas dificuldades devido a apresentarem problemas quanto à assimilação da matéria, tempo curto para dedicação ao estudo da disciplina e empenho nos estudos. Os professores também consideram a relevância de suas participações, que devem ser mais em conjunto com a comunidade estudantil envolvida e, afirmam que os cursos de formação inicial estão fracos e ineficientes. Precisariam deste modo, de uma formação continuada através de cursos, seminários e congressos o que seria produtivo para atualização de seus conhecimentos e eficiência no trabalho docente.

Abstract

This paper reports a research carried out teachers and students of mathematics of high school education in order to diagnostic the main difficulties that have been occurring in the teaching and learning process of mathematics, in some public and private schools, in Divinópolis, Minas Gerais. It were analyzed, in form of participative research, interviews and questionnaires the perception of students and teachers in four schools of the urban area of the municipal district. It was mainly noticed that there is difficulty with  regard to ordinary language of the students and the mathematics usual language which makes difficult the comprehension of mathematics texts and question proposition. It was also possible to verify that students who have difficulties in assimilating the subject, little time to study the discipline and engagement in the studies. The teachers also consider the relevance of your participations, that you should be more together with the involved student community and, that the graduation courses are weak and inefficient. Therefore, they need a continuous formation through courses, seminars and meetings which would be productive to update their knowledge and effectiveness in teaching work.

 

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Giovane Resende, UNINCOR

Professor da Educação Basica do Estado de Minas Gerais

Maria da Gloria Bastos dde Freitas Mesquita, Depto de Educaçao - Universidade Federal de Lavras

Profa Depto de educaçao - UFLA

Referências

BARBOSA, R. M. Semelhança – atividades de replicação: uma proposta metodológica. A educação brasileira em revista. São Paulo, SBEM, n. 4. 1995.

BICUDO, M. A. V.; CHAMIE, L. M. S. Compreendendo e interpretando as dificuldades sentidas pelos alunos ao estarem com a Matemática. Revista Zetetiké, Campinas, ano 2, n. 2, p. 61–69. 1994.

BICUDO, M. A. V.; GARNICA, A. V. M. Filosofia da educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 87 p.

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 98 p.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais, Brasília, 1998.

BRITO, M. R. F. Um estudo sobre as atitudes em relação à matemática em estudantes de 1.º e 2.º graus. Tese (Livre Docência). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo. 1996.

CASTILHO, S. F. R. Problemas: despertando o prazer de pensar. Amae Educando, Belo Horizonte, v. 23, n. 216, p. 37–40. mar. 1990.

CORREA, J. Era uma vez... um vilão chamado Matemática: um estudo intercultural da dificuldade atribuída à Matemática. Rio de Janeiro: Monografia (Especialização) Curso de Especialização em Educação Matemática, Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1998.

COSTA, E. R. As estratégicas de aprendizagem e a ansiedade de alunos do ensino fundamental: implicações para a prática educacional. Campinas: Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Estadual de Campinas, Unicamp. 2000. 176 p.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. v. 2, p. 25–32, Belo Horizonte: 2001.

DRUCK, S. Revista Ciência Hoje/especial/SBP. São Paulo: 55.ª Reunião Anual da SBPC, v. 5, 2003.

FAINGUELERNT, E. K. O ensino de Geometria no 1º e 2º graus. A Educação Matemática em Revista. Rio de Janeiro: SBEM, n. 4. 1995.

FINI, L. D. T.; OLIVEIRA, G. C.; SISTO, F. et al. Avaliação escrita em Matemática: em busca de uma explicação. Revista Zetetiké. Campinas, jul./dez., v. 4, n. 6, p. 25–43. 1996.

GONÇALES, M. H. C. Relações entre a família, o gênero, o desempenho, a confiança e as atitudes em relação à Matemática. Campinas, (Tese de Doutorado em Educação), UNICAMP. 2000. 171 p.

IBGE. Censo Demográfico 2000. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 10 jul. 2003.

IMENES, L. M.. O currículo tradicional e o problema: um descompasso. A Educação Matemática em Revista, São Paulo, n. 2, p. 5–8. 1994.

JUNQUEIRA, M. A. Educação matemática: dificuldades na construção de competências e habilidades em Geometria no ensino fundamental. Três Corações Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Vale do Rio Verde. 2003.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica social dos conteúdos. São Paulo: Loyola. 1989. 243 p.

LORENZATO, S.; VILA, M. C. Século XXI: Qual Matemática é recomendável? Revista Zetetiké, Campinas, ano 1, n. 1, p. 46–48. 1993.

LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. 348 p.

MACHADO, N. J. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1993. 161 p.

OLIVEIRA, A. T. C. C. Reflexões sobre a aprendizagem da álgebra. Educação Matemática em Revista, Sociedade Brasileira de Educação Matemática – SBEM, São Paulo: jul., ano 9, n.12. 2002.

PAIS, L. C. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte : Autêntica, v. 3, 192 p. 2001.

PAPERT, S. Logo: computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, 254 p. 1985.

ROCHA, A. C. F. A Matemática como instrumental no currículo de cursos técnicos: um estudo de caso no CEFET-MG. Belo Horizonte: Dissertação (Mestrado em Tecnologia ) Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. 2003.

RODRIGUES, R. A. A interação no processo de ensino–aprendizagem em Matemática. Florianópolis: 52 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. 2002.

SAVIANI, D. Educação e questões da atualidade. São Paulo: Cortez, 1980. 242 p.

SILVA, M. Sala de aula interativa. A interação no processo de ensino–aprendizagem em Matemática. Florianópolis: 52 p. (Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina), SC, 2000.

SOARES, M. Z. Individualismo versus Coletividade. (16.º Encontro Regional de Professores de Matemática). Campinas, maio 2004.

SOUZA, M. do C. A percepção dos professores atuantes no ensino de Matemática nas escolas estaduais da Delegacia de Ensino de Itu, do movimento da Matemática moderna e de sua influência no currículo atual. São Paulo: Mestrado (Educação) Faculdade de Educação - Universidade Estadual de Campinas. 1999.

Downloads

Publicado

2013-05-02

Edição

Seção

Artigos