Dosagem sérica da vitamina D em mulheres durante o controle ginecológico
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2020v22i2a7Palavras-chave:
vitamina D, deficiência de vitamina D, saúde da mulher, ginecologia.Resumo
Introdução: Sabe-se que a vitamina D é fator necessário para o desenvolvimento e a manutenção do tecido ósseo e da homeostase normal do cálcio e do fósforo. Vivemos em uma época em que o deficit de vitamina D (DVD) pode ser considerado uma epidemia e conhecer seus níveis em mulheres nos parece importante, considerando o ciclo menstrual e a chegada da menopausa, que pode determinar sérias complicações. Métodos: Foram estudadas 87 pacientes atendidas pelo Serviço de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Barbacena, no período proposto. Todas as pacientes foram submetidas a dosagem de vitamina D e o método escolhido foi o Elecsys Vitamin D. Os resultados de vitamina D foram comparados com dados clínicos, ginecológicos e epidemiológicos das pacientes estudadas. Considerou-se p<0,05. Resultados: A média de vitamina D foi de 31,18}13,25, e 17,45% das pacientes apresentaram média de vitamina D baixa ou muito baixa. Não houve associação entre a dosagem sérica de vitamina D e idade (p=0,3), número de gestações (p=0,4), número de partos (p=0,2) e de abortos (p=0,14). Não houve associação com exposição solar, consumo de leite e derivados ou uso de protetor solar (p>0,05), mas houve associação quando se comparou o bom consumo de leite com o não consumo de leite (p=0,03). Conclusões: Nossos dados são importantes porque identificam o deficit de vitamina D em um percentual considerável da população feminina adulta.
Downloads
Metrics
Referências
Holick MF. Vitamin D deficiency. N Engl J Med. 2017;357:266–81. http://doi.org/10.1056/NEJMra070553
Dawodu A, Wagner CL. Prevention of vitamin D deficiency in mothers and infants worldwide - a paradigm shift. Paediatr Int Child Health. 2012;32:3-13. http://doi.org/10.1179/1465328111Y.0000000024
Chicote CC, Lorencio FG; Comité de Comunicación de la Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patología Molecular. Vitamina D: una perspectiva actual. Barcelona: Comité de Comunicación de la Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patología Molecular; 2013.
Institute of Medicine (US). Committee to Review Dietary Reference Intakes for Vitamin D and Calcium; Ross AC, Taylor CL, Yaktine AL, Del Valle HB. Overview of vitamin D. Washington: National Academies Press; 2011.
Aydogmus S, Kelekci S, Aydogmus H, Eriş S, Desdicioğlu R, Yilmaz B, et al. High prevalence of vitamin D deficiency among pregnant women in a Turkish population and impact on perinatal outcomes. J Matern Neonatal Med. 2015;28:1828–32. http://doi.org/10.3109/14767058.2014.969235
Holick MF. The vitamin D deficiency pandemic: Approaches for diagnosis, treatment and prevention. Rev Endocr Metab Disord. 2017 Jun;18(2):153-165. http://doi.org/10.1007/s11154-017-9424-1
Brasil. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Vitamina D novos valores de referência [Internet]. [acesso em 1 mar. 2019]. Disponível em: https://www.endocrino.org.br/vitamina-d-novos-valores-de-referencia/
Tous M, Villalobos M, Iglesias L, Fernandez-Barrés S, Arija V. Vitamin D status during pregnancy and offspring outcomes: a systematic review and meta-analysis of observational studies. Eur J Clin Nutr. 2020;74(1):36-53. http://doi.org/10.1038/s41430-018-0373-x. Epub 2019 Jan 25.
Perreault M, Moore CJ, Fusch G, Teo KK, Atkinson SA. Factors associated with serum 25-hydroxyvitamin D concentration in two cohorts of pregnant women in Southern Ontario, Canada. Nutrients. 2019;11(1):123. http://doi.org/10.3390/nu11010123
Ferreira PP, Cangussu L, Bueloni-Dias FN, Orsatti CL, Schmitt EB, Nahas-Neto J, et al. Vitamin D supplementation improves the metabolic syndrome risk profile in postmenopausal women. Climacteric. 2019;23(1):24-31. http://doi.org/10.1080/13697137.2019.1611761
Mitchell DM, Ruppert K, Udupa N, Bassir F, Darakananda K, Solomon DH, et al. Temporal increases in 25-hydroxyvitamin D in midlife women: Longitudinal results from the Study of Women's Health Across the Nation. Clin Endocrinol (Oxf). 2019;91(1):48-57. http://doi.org/10.1111/cen.13986
Holick MF, Binkley NC, Bischoff-Ferrari HA, Gordon CM, Hanley DA, Heaney RP, et al. Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011;96(7):1911-30. http://doi.org/10.1210/jc.2011-0385
Neale RE, Khan SR, Lucas RM, Waterhouse M, Whiteman DC, Olsen C. The effect of sunscreen on vitamin D: a review. Br J Dermatol. 2019;181(5):907-15. http://doi.org/10.1111/bjd.17980
Pittas AG, Dawson-Hughes B, Sheehan P, Ware JH, Knowler WC, Aroda VR, et al. Vitamin D supplementation and prevention of type 2 diabetes. N Engl J Med. 2019;381(6):520-30. http://doi.org/10.1056/NEJMoa1900906
Giorelli GV, Matos LN, Saado A, Soilbelman VL, Dias CB. No association between 25-hydroxyvitamin D levels and prediabetes in Brazilian patients. A cross-sectional study. Sao Paulo Med. J. 2015;133(2):73-7. https://doi.org/10.1590/1516-3180.2013.7180005
Qi D, Nie XL, Wu S, Cai J. Vitamin D and hypertension: Prospective study and meta-analysis. PLoS One. 2017;12(3):e0174298. http://doi.org/10.1371/journal.pone.0174298
Alagacone S, Verga E, Verdolini R, Saifullah SM. The association between vitamin D deficiency and the risk of resistant hypertension. Clin Exp Hypertens. 2019;42(2):177-80. doi: http://doi.org/10.1080/10641963.2019.1601204
Chen S, Sun Y, Agrawal DK. Vitamin D deficiency and essential hypertension. J Am Soc Hypertens. 2015;9(11):885-901. http://doi.org/10.1016/j.jash.2015.08.009
Pilz S1, Tomaschitz A, Ritz E, Pieber TR. Vitamin D status and arterial hypertension: a systematic review. Nat Rev Cardiol. 2009;6(10):621-30. http://doi.org/10.1038/nrcardio.2009.135
Ze'ev Hochberg, Irit Hochberg.Evolutionary Perspective in Rickets and Vitamin D. Front Endocrinol. 2019;10:36. http://doi.org/10.3389/fendo.2019.00306
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.