Avaliação do impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID-19  no desenvolvimento de crianças da rede de ensino de Piracicaba, SP, Brasil

Gabriela Cateb  Ramos; Leonardo Aparecido Motta  Mendes; Carolina  Elias; Juliana Candea Leite dos Santos; Laura Scott  Campos; Patricia Ucelli Simioni; Cecília Oliveira Barbosa  Buck

doi:10.23925/1984-4840.2024v26a12

Autores

Gabriela Cateb Ramos Universidade Anhembi Morumbi
Leonardo Aparecido Motta Mendes Universidade Anhembi Morumbi
Carolina Elias Universidade Anhembi Morumbi
Juliana Candea Leite dos Santos Universidade Anhembi Morumbi
Laura Scott Campos Universidade Anhembi Morumbi
Patricia Ucelli Simioni Universidade Anhembi Morumbi https://orcid.org/0000-0002-6951-5040
Cecília Oliveira Barbosa Buck Universidade Anhembi Morumbi

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2024v26a12

Palavras-chave:

Pandemia, COVID-19, Isolamento social, Desenvolvimento infantil, Mudança social, Fatores econômicos

Resumo

Objetivo: a pandemia de COVID-19 afetou a vida de crianças, em específico o desenvolvimento e aprendizagem infantil. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID-19 na renda familiar, nas atividades didáticas e no aprendizado. Métodos: este artigo trata de um estudo descritivo, analítico e prospectivo, realizado pelo preenchimento de um questionário socioeconômico e de hábitos de vida durante o período de isolamento pelos responsáveis por crianças com idades entre 24 e 72 meses, matriculadas em creches/escolas públicas de Piracicaba, SP, Brasil. Resultados: de um total de 1.763 formulários eletrônicos distribuídos à população-alvo, obteve-se uma taxa de resposta de 72%, com 1.283 indivíduos respondendo ao questionário de forma completa. A coleta de dados mostrou que durante a pandemia, as famílias de 77% das crianças participantes da pesquisa estiveram em isolamento social. Pelos dados relatados, de acordo com os responsáveis, apenas 15% das crianças não apresentaram mudança de comportamento durante a pandemia, embora 63% descreveram que a criança não apresentou alteração de sono. Entretanto, apenas 8% delas pararam de brincar, enquanto a maior parte das crianças entrevistadas mantiveram alguma forma de atividade física durante a pandemia. Cerca de 7% dos responsáveis relataram ter observado dificuldades educacionais, como de aprendizagem, e 11% descreveram observar dificuldades sociais, como de interação dessas crianças. Conclusão: esses achados sugerem que o
isolamento social afetou direta e indiretamente o desenvolvimento infantil de pré-escolares da Rede Pública de Ensino de Piracicaba, SP, Brasil.

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Biografia do Autor

Patricia Ucelli Simioni, Universidade Anhembi Morumbi

Possuo graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em Biologia (Imunologia) pela Universidade Estadual de Campinas, doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas e pós-doutorado em Imunologia no Departamento de Genética, Evolução e Bioagentes, do Instituto de Biologia da UNICAMP. Orienta alunos de Treinamento técnico e de mestrado. Dedico-me à Imunologia Básica e Aplicada, com ênfase nos seguintes temas: imunoregulação, envelhecimento, doenças autoimunes, células dendríticas, envelhecimento e anticorpos monoclonais

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