Devir, rizoma e transversalidade em Cyberpunk 2077

uma crítica às sociedades de controle a partir de uma leitura deleuziana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-6672.2023v16i47p37-53

Palavras-chave:

Game Studies, Devir, Rizoma, Sociedade de Controle, Cyberpunk 2077

Resumo

Lançado em setembro de 2020, o game Cyberpunk 2077 apresenta um futuro em que já não é possível desconectar a mente do ciberespaço, lembranças são guardadas em chips e a busca por peças, softwares e antivírus de melhor qualidade garantem uma vida segura e semi-eterna. Nesse sentido, o objetivo desse artigo é fazer uma leitura deleuziana da estrutura narrativa de Cyberpunk 2077, partindo da hipótese que o game alicerça o protagonista V em situações que aclaram questionamentos trazidos por Deleuze em obras como Diferença e Repetição, Mil Platôs e em entrevistas como Controle e devir. A partir do olhar deleuziano, percebe-se em Cyberpunk 2077 problematizações acerca de potenciais mecanismos de agenciamento da sociedade de controle e uma crítica a um eventual descarte do corpo pelo tecnocapitalismo de 2077 a partir de conceitos como devir, rizoma, comunicação a-paralela.

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Biografia do Autor

Gilmar da Silva Montargil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando e Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM/UFRGS). Mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PPGEL/UTFPR). Membro do Núcleo Corporalidades do Grupo de Pesquisa em Semiótica e Culturas da Comunicação (GPESC). Lattes: http://lattes.cnpq.br/6616781746164290.

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Publicado

2023-10-16