O eu e o outro na enunciação de Jorge Luis Borges

Autores

  • Juciane dos Santos Cavalheiro Universidade do Estado do Amazonas

Palavras-chave:

Autoconsciência, Alteridade, Outro, Enunciação, Jorge Luis Borges

Resumo

O presente estudo aborda a questão da heterogeneidade decorrente do desdobramento do eu, tal como compreendido por Bakhtin mediante a ideia de autoconsciência, aquela que gera sempre um outro para garantir sua própria subjetividade, através do contato com possíveis alteridades: outros gerados como alteridade a partir do mesmo. De acordo com o conjunto ternário (tempo) e trinitário (espaço), teorizado por Benveniste e analisado por Dufour, nossa análise circunscreve-se à abordagem de três contos de Jorge Luis Borges, a saber: O outro, 25 de agosto de 1983 e Borges e eu, em que o duplo e o duplicado são abordados como o mesmo, ainda que outros, pois é a alteridade o que confere condições para o conhecimento do mesmo.

 

 

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Biografia do Autor

Juciane dos Santos Cavalheiro, Universidade do Estado do Amazonas

Professora do curso de Letras e do Programa de Pós-graduação em Letras e Artes da Universidade do Estado do Amazonas.

Publicado

2015-04-30

Como Citar

Cavalheiro, J. dos S. (2015). O eu e o outro na enunciação de Jorge Luis Borges. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 10(1), Port. 75–86 / Eng. 80. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/20825

Edição

Seção

Artigos