A palavra poética no ter-lugar da língua: estética, ética e política

Autores

  • Maria Rosa Duarte de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)

Palavras-chave:

Linguagem poética, Negatividade, Estético, Ético, Político

Resumo

Trata-se de um trabalho que objetiva especular sobre a natureza e a função da palavra poética do ponto de vista da relação que estabelece entre o estético, o ético e o político. Inquieta-nos saber como a linguagem poética, inscrita no seio da língua, pode se configurar como um gesto de resistência e subversão ao investir na não-representação e na apresentação de um (quase) ser nascente no aqui e agora de sua presença no “ter-lugar” da língua. Filósofos contemporâneos, como Alain Badiou e Giorgio Agamben, apontam possíveis respostas para essa questão por meio da operação de negatividade que se faz na língua, de modo a torná-la não informativa. Barthes também acena nessa direção ao se deter sobre o vazio da aparição do “é isto” na forma poética do haicai, que bloqueia qualquer interpretação ulterior. Espera-se que esses modos de pensar o poético possam oferecer à crítica literária novos parâmetros investigativos.

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Biografia do Autor

Maria Rosa Duarte de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)

Profa. Dra. do Programa de Estudos Pós-graduados em Literatura e Crítica Literária da PUCSP.

Publicado

2016-09-08

Como Citar

Oliveira, M. R. D. de. (2016). A palavra poética no ter-lugar da língua: estética, ética e política. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 11(3), Port. 120–131 / Eng. 125. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/22337

Edição

Seção

Artigos