Formas do grotesco em A amoreira

Autores

  • Mary Bricker Southern Illinois University

Palavras-chave:

Carnaval, Grotesco, Verso, Conto de fada, Grimm

Resumo

Este artigo defende a relevância multifacetada da noção bakhtiniana do grotesco para o conto A amoreira, dos Irmãos Grimm. A gravidez da mulher, descrita em relação ao ciclo natural de vida-e-morte, representa tanto o grotesco no corpo individual quanto no seu papel mais amplo de renascimento que ele antecipa. A mãe morre após dar a luz. O pai casa-se novamente com uma mulher agressiva que decapita e cozinha seu enteado num forno, e o pai o come sem saber. O conto destaca a canção carnavalesca “Minha mãe me matou, Meu pai me comeu”, cantada por um pássaro nascido na árvore onde os ossos do filho são enterrados. As interpolações de prosa e verso no conto tornam-se centrais para sua descrição do desenvolvimento moral romântico. A canção funciona como um pregão de Paris, para criar um mercado público que faz o diálogo avançar. A performance ainda ilumina o grotesco e conduz a narrativa até que a justiça seja restaurada.

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Biografia do Autor

Mary Bricker, Southern Illinois University

 

Department of Languages, Cultures, and International Trade

Assistant Professor of German

Publicado

2017-05-11

Como Citar

Bricker, M. (2017). Formas do grotesco em A amoreira. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 12(1), Port. 21–41 / Eng. 22. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/26108

Edição

Seção

Artigos