O que faria Bakhtin?
Palavras-chave:
Bakhtin, Saussure, Significação, Dialogismo, Parole, ChomskyResumo
Originalmente apresentado como palestra[1] no simpósio Multilingual, 2.0?, em Tucson (13 de abril de 2012), este ensaio de Holquist[2] — o famoso estudioso eslavista, comparatista e tradutor de Mikhail Bakhtin — explora a instabilidade ontológica de qualquer distinção entre fenômenos e práticas multilíngues, monolíngues e bilíngues. Baseado em Wilhelm von Humboldt, Noam Chomsky e escritos de Ferdinand de Saussure descobertos recentemente, o ensaio aprofunda a exploração feita por Holquist durante toda sua carreira sobre a natureza dialógica e a fundamentação da prática linguística, bem como as implicações disso para a construção futura de teorias no campo dos estudos sobre multilinguismo.
[1] Disponível em: [https://www.youtube.com/watch?v=H12_N6FDuKI]. Publicada na revista Critical Multilingualism Studies, v. 2, n. 1, pp.6-19, 2014. Transcrição e edição: Nea Petra Sample (Universidade do Arizona). Disponível em: [http://cms.arizona.edu/index.php/multilingual/article/download/41/83]. Acesso em: 09 maio 2017.
[2] NT: O Prof. J. Michael Holquist faleceu em 26 de junho de 2016, antes de poder autorizar esta tradução. Agradeço à sua esposa, Dra. Elyse Snyder e ao editor original, Dr. David Gramling, por darem permissão para publicação, bem como a Dra. Michelle Valois, pela revisão, e à Prof. Dra. Dóris de Arruda C. da Cunha (UFPE/UNICAP) pelas leituras e sugestões.