Ensaio sobre o diálogo: as relações intertextuais entre José Saramago, Pieter Bruegel e Van Gogh

Autores

Palavras-chave:

Dialogismo, Heterodiscursividade, José Saramago, Pintura, Literatura

Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar, com base na teoria de Bakhtin, como se constroem as relações interdiscursivas entre literatura e pintura, mais especificamente entre um diálogo contido na obra Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, e outras obras de arte, como a pintura A parábola dos cegos (1568), de Pieter Bruegel, artista do Renascimento europeu do século XVI, e a tela Trigal com corvos (1890), de Van Gogh, artista expressionista holandês do final do século XIX. Analisar-se-á o modo como o discurso de José Saramago na prosa literária se constituiria a partir da palavra de outrem e como isso caracterizaria uma “dissonância individual”, o estilo do autor, em meio à heterodiscursividade inerente ao discurso do romance, como previsto por Bakhtin.

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Biografia do Autor

Murilo de Assis Macedo Gomes, Universidade Paulista

Doutor em Literatura Portuguesa (2016) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Pesquisador da obra de José Saramago e suas relações dialógicas e intertextuais com outras artes. Professor universitário da Universidade Paulista.

Publicado

2017-09-05

Como Citar

Gomes, M. de A. M. (2017). Ensaio sobre o diálogo: as relações intertextuais entre José Saramago, Pieter Bruegel e Van Gogh. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 12(3), Port. 37–53 / Eng. 43. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/33308

Edição

Seção

Artigos