Compreensão e linguagem em Heidegger: ex-sistência, abertura ontológica e hermenêutica

Autores

Palavras-chave:

Heidegger, Linguagem, Compreensão, Verdade, Finitude

Resumo

O artigo investiga de que modo a hermenêutica heiddeggeriana, especialmente nas obras A caminho da linguagem, Os conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude, solidão e Ser e tempo, propõe que se tome o ato da compreensão de algo, por meio de uma ontologia fundamental, em sua facticidade e historicidade, de maneira oposta à abordagem científica. Conclui-se que a compreensão supõe: uma abertura fundamental; uma retomada da noção de verdade grega; a circularidade que está envolvida em todo ato compreensivo; a compreensão de si que está presente em toda compreensão filosoficamente originária sobre algo e a noção de linguagem como a casa do ser. Trata-se de uma abordagem da linguagem para além de mero instrumento comunicativo, dado que a razão instrumental tem conduzido o homem para um modo inautêntico de ser. A linguagem, tomada de modo essencial e originário, é constituinte do próprio Dasein, histórico e finito, contraposta a uma teoria proposicional lógico-científica da linguagem.

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Biografia do Autor

Jaqueline Stefani, Universidade de Caxias do Sul

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia da UNISINOS. Professora do Departamento de Filosofia da UCS (desde 2006) e Professora do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UCS.

Publicado

2019-03-23

Como Citar

Stefani, J., & Cruz, N. de O. (2019). Compreensão e linguagem em Heidegger: ex-sistência, abertura ontológica e hermenêutica. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 14(2), Port. 112–127 / Eng. 116. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/39683

Edição

Seção

Artigos