Giallo & Subversivo – A série napolitana e a fabricação da “Febre Ferrante” no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Elena Ferrante, Literatura de massa, Crítica Histórica, Hibridismo

Resumo

Com diversos best sellers no currículo, Elena Ferrante é uma das escritoras mais influentes da atualidade; não obstante, é anônima. Sua obra é exemplo do que chamamos literatura de transição, pois indica mutações, resquícios e sinais do presente, enfatizando deslocamentos e margens nas metamorfoses sociopolíticas, bem como conflitos civilizacionais e éticos do viver. Neste ensaio, pretende-se explorar alguns elementos do ‘hibridismo pop’ de sua obra, evidenciando aspectos que conformaram sua recepção no Brasil e a adesão febril aos seus escritos. O que ela denomina ‘desmarginação’ é apresentado como potência: permite a reaproximação do passado e o conhecimento de suas implicações na identidade, conduta e ética das pessoas comuns. Ação política munida da experiência histórica, a narrativa possibilita – no presente – alterações de rotas, rupturas prévias, resistências, bloqueios.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Andreia Pagani Maranhão, Centro Universitário INTA - UNINTA

Licenciada em Educação Física - Universidade Federal do Ceará; Especialista em Docência na Saúde - Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Especialista em Acupuntura - Centro Universitário Leão Sampaio/Associação Brasileira de Acupuntura - ABA; Mestre em Educação - Universidade Federal de Pernambuco; Doutorado (trancado) em Ciência Política - Universidade de Campinas; Docente do Centro Universitário INTA - UNINTA. Centro das Ciências da Saúde.

Publicado

2020-09-21

Como Citar

Maranhão, A. P. (2020). Giallo & Subversivo – A série napolitana e a fabricação da “Febre Ferrante” no Brasil. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 15(3), Port. 107–127 / Eng. 107. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/43450

Edição

Seção

Artigos