Ética participativa em Bakhtin. Pandemia e pansemia
Pandemia y pansemia
Palavras-chave:
Mikhail Bakhtin, Ética participativa, Pandemia, Ato éticoResumo
O projeto filosófico concebido por Bakhtin no início do século XX visava fundar uma filosofia moral que modificasse a atuação do homem na vida cotidiana e na cultura. A data em que se presume que o texto foi escrito [1924?] indicaria o rumo que tomava esse pensamento e o modo como ele propunha, quase utopicamente, a transformação cultural em um momento marcado por enormes tensões políticas e a construção social de um sujeito concreto, cuja responsabilidade moral estivesse historicamente situada e se convertesse em um modo de ação participativa. Desde aquele momento histórico, um século se passou, e hoje pode ser oportuno confrontá-lo com o nosso presente, em um planeta governado pela economia capitalista e uma população sofrendo com uma pandemia de grandes proporções. Longe da pretensão de estabelecer uma comparação, oferecemos alguns apontamentos e imagens que estimulam a reflexão sobre essa filosofia ética, a qual não acreditamos poder abarcar em sua complexidade[1].
[1] Este texto foi escrito a partir de uma comunicação realizada pelos autores no 22º. InPLA, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, em 2021, durante o Simpósio “Pensamento bakhtiniano: recepção, teoria e prática”, e foi originalmente apresentado (e posteriormente escrito) em espanhol: Ética participativa en Bajtín. Pandemia y pansemia.
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Referências
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