A dissolução de uma dicotomia aristotélica: alguns argumentos de Galileu em defesa da semelhança entre a Lua e a Terra

Autores

  • Paluana Curvelo Luquiari Universidade Federal do ABC (UFABC)/Aluna do Bacharelado em Filosofia
  • Paulo Tadeu da Silva Universidade Federal do ABC (UFABC)/Professor Adjunto

Palavras-chave:

Galileu, Cosmologia, Ciência Moderna

Resumo

Este artigo pretende discutir a dupla estratégia de Galileu para demonstrar a homogeneidade entre a Terra e a Lua. O seu primeiro esforço pode ser encontrado no Sidereus nuncius, no qual Galileu relata suas observações lunares através do telescópio. Esse foi o seu primeiro passo para quebrar com a distinção aristotélica entre os mundos sublunar e supralunar. Porém, como a desconfiança com a luneta era grande, Galileu também precisou utilizar uma estratégia física para provar algumas semelhanças entre a Terra e a Lua, o que encontramos na Primeira Jornada do Diálogo.

Biografia do Autor

Paulo Tadeu da Silva, Universidade Federal do ABC (UFABC)/Professor Adjunto

Possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1998) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2003). Foi professor adjunto da Universidade Estadual de Santa Cruz, entre 2004 e 2009. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do ABC. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia e História da Ciência, atuando principalmente nos seguintes temas: ciência moderna, mecanicismo e revolução científica

Referências

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Publicado

2014-12-11

Edição

v. 11 n. 2 (2014)

Seção

Artigos