Crença: ponto de partida na investigação filosófica
Palavras-chave:
Crença. Ação. Hábito. Pragmatismo.Resumo
Na sua crítica ao Cartesianismo, Peirce não só rejeita a possibilidade de se alcançar a certeza por meio da intuição, como também descarta a pretensão de se poder atingir a verdade absoluta por qualquer outro meio. Por sermos irremediavelmente falíveis, nossas certezas serão sempre provisórias e sujeitas a retificações. Em nossas investigações, portanto, resta-nos partir daquilo que tomamos como certo, ou seja, daquilo que não nos desperta dúvidas, a saber, das nossas crenças.
Referências
ENGEL, Pascal. Belief as a disposition to act. In: Cognitio: revista de filosofia. São Paulo, v.6, n.2, 2005.
HAUSMAN, C.R. Peirce’s Evolutionary Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.
HOOKWAY, Christopher. Peirce. London; New York: Routledge&Kegan, 1992.
PEIRCE, Charles Sanders. Collected Papers of Charles Sanders Peirce. C. Hartshorne e P. Weiss (Eds.) v.1-6 e A. W. Burks (Ed.) v. 7-8. Cambridge: Massachusetts, Harvard University Press, 1931-1958. (aqui referido como C.P, seguido do número do volume e do número do parágrafo).