A História da Crença: As Perspectivas Abertas pelo Antikantismo Peirciano

Autores/as

  • Giovanni Maddalena Department of Human and Social Sciences University of Molise – Campobasso, Italia

Palabras clave:

Crença, Continuidade, Juízo analítico/sintético, Antikantismo. Realismo.

Resumen

No final do século passado, tanto a hermenêutica quanto a filosofia analítica entraram em grave crise, preparando o terreno para uma “virada pragmática” que combina, respectivamente, um padrão metódico que evitou o irracionalismo ou o nilismo cru (Habermas), e um contexto interpretativo que evitou a análise infinita desprovida de qualquer significação, um horizonte ideal (Brandom, Marconi, Putnam). Este artigo acompanha a crise em uma base comum kantiana que demonstra sua insuficiência em vários campos: raciocínio hipotético, processos criativos, atos diários de verdade e crenças. Usando os insights peircianos, tentarei explorar crenças, porque elas possuem um raciocínio peculiar que a filosofia clássica e, a fortiori, críticos e seguidores de Kant têm negligenciado. Conforme veremos, a visão de Peirce sobre a crença decorre da continuidade entre realidade e pensamento, e abre um novo entendimento do raciocínio, para além da distinção kantiana entre analítico e sintético.

Métricas

Cargando métricas ...

Descargas

Cómo citar

Maddalena, G. (2013). A História da Crença: As Perspectivas Abertas pelo Antikantismo Peirciano. Cognitio: Revista De Filosofia, 11(2), 255–266. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/12121

Número

Sección

Artigos Cognitio