Enquadramentos noticiosos e narrativas epsódicas: imprensa e memória nas manifestações estudantis de 1932 na Bahia

Autores/as

  • José Alves Dias
  • Carlos Nássaro Araújo da Paixão

Palabras clave:

Imprensa, Memória, Movimento estudantil, Vargas

Resumen

A Revolução Constitucionalista, ocorrida no estado de São Paulo, em 1932, mobilizou professores e estudantes da Faculdade de Medicina, em Salvador, na Bahia, com a finalidade de garantir a autonomia das oligarquias locais, expulsar o interventor Juracy Magalhães e pressionar pela instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte. As manifestações estudantis foram noticiadas na imprensa baiana e narradas em livros de memória do emissário de Getúlio Vargas, contudo, os fatos relatados expressam muito mais a permanência do fisiologismo político das oligarquias que a Revolução de 1930 pretendeu combater do que o liberalismo independente que os tenentes revoltosos, de 1922, e os conspiradores que destituíram Washington Luís, em 1930, planejaram estabelecer.

Publicado

2018-10-24

Cómo citar

Dias, J. A., & Paixão, C. N. A. da. (2018). Enquadramentos noticiosos e narrativas epsódicas: imprensa e memória nas manifestações estudantis de 1932 na Bahia. Cordis: Revista Eletrônica De História Social Da Cidade, (18), 146–176. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/39712