A informalidade: sistema persistente de criação de territórios na cidade de São Paulo
Palabras clave:
Urbanismo, Informalidade, Ambulantes, São PauloResumen
Em São Paulo, as ocupações informais da cidade, tais como ambulantes, favelas e movimentos sociais pró-moradia, aparecem na grande mídia como entraves para o cumprimento de planos urbanísticos de recuperação de áreas degradadas da cidade. Porém, a hipótese desta pesquisa segue na contra-mão desta idéia e investe na possibilidade de que o urbanismo de São Paulo nutre-se justamente do diálogo tenso entre o formal e o informal para configurar-se de modo mais interessante, sendo a informalidade um dos elementos catalizadores na assimilação e na interação entre culturas muito distintas que compõem o mosaico cultural da cidade. Os autores utilizados neste trabalho, ainda que oriundos de áreas do conhecimento diferentes entre si, têm em comum a observação crítica de sistemas descentralizados de cultura e de pensamento. Com o auxílio de suas teorias desejamos verificar em que medida podemos afirmar que a informalidade nos usos dos espaços urbanos pode ser considerada como componente positivo na produção de cultura na cidade de São Paulo e de que modo se estruturam as relações dialógicas entre formal e informal na cidade. Destacaremos na cidade de São Paulo aspectos considerados marginais às noções, tais como a heterogeneidade das ruas, a incorporação de usos ilegítimos dos espaços públicos e a impossibilidade de localizar um traçado urbano dominante.Descargas
Cómo citar
Goudet, M. (2012). A informalidade: sistema persistente de criação de territórios na cidade de São Paulo. Cordis: Revista Eletrônica De História Social Da Cidade, (3-4). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/9560
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Artigos
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Derechos de autor 2012 Mylene Goudet
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