Deusas e mulheres nos epigramas amorosos de Rufino
DOI :
https://doi.org/10.23925/2176-4174.v1.2024e66998Mots-clés :
Rufino, Epigrama, Antologia platina, Tradução de poesia, VariatoRésumé
Este é um breve estudo de alguns epigramas de amor do quinto livro da assim chamada “Antologia Palatina”, especialmente os poemas em que Rufino, um dos poetas mais profícuos (embora pouco conhecido) daquela antologia, contrasta e compara suas musas com as deusas. Para isso, recorre-se a uma metodologia comparativa em que, após uma breve introdução ao epigrama como forma literária e ao quinto livro da “Antologia Palatina”, oferece-se a tradução dos oito poemas de Rufino (que é um representante ideal da variedade de temas e do tratamento dado ao amor na Antologia Palatina) em que ocorre a justaposição de figuras femininas, quer envolvendo deusas, quer não. Afrodite e Palas Atena são o principal objeto de comparação, explícita ou implícita. A análise aponta para a óbvia conclusão de que o poeta recorria a esse artifício quando queria exaltar certas qualidades de suas musas, mas revela também que o teor das comparações nem sempre é cavalheiresco.
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