NUESTRA AMÉRICA E BEM VIVER
Abstract
A tentativa de a América desempenhar um estudo de sua identidade, esbarra na coibição colonialista que perpassou pelo continente durante séculos. Durante mais de trezentos anos o território americano passou por uma brutal ocupação, de diversos países europeus – onde se destacam Espanha, Portugal e Inglaterra –, que concomitantemente apropriava-se de seus recursos e impossibilitava a construção de uma cronologia de ação originária. Essa dificuldade distancia o universo Americano de desenvolver uma política própria de prosperidade local. O Cubano José Julián Martí Pérez vai propor em seu texto célebre Nuestra América, justamente, uma tentativa de definição. Mas longe de determinar, sua proposta se esforça em propor a essência do projeto americano: uma identidade própria. Me apoiando nessa análise, encontrei na teoria do Bem Viver, através dos estudos de Alberto Acosta, conformidades que podem agregar e reiterar a proposta de Marti.
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