Da escrita ao poder

A força da literatura como fundamento político

Autori

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-4174.36.2025e72792

Parole chiave:

Literatura, Poder, Escrita, Modernidade, Identidade

Abstract

A partir de narrativas, personagens e dilemas, a Literatura reforçou e subverteu mecanismos de dominação e poder. O presente trabalho tem como intuito debater sobre a capacidade de construção da Literatura como instrumento de poder a partir de suas influências sobre as visões políticas e culturais ao longo da História, com destaque para a modernidade Ilustrada a partir do século XVIII.

Biografie autore

Gabriela Silva Fabretti, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Formada em História-Licenciatura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC-SP (2024) e Mestranda em História Social pela mesma universidade. Integrante do OVP/CEHAL PUCSP- Observatório da Violência Policial em São Paulo e Centro de estudos de Historia da América Latina. 

Jonas Magalhães Lopes, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Estado de São Paulo. Atualmente mestrando na mesma instituição de ensino, com pesquisa voltada para o estudo do movimento romântico e de suas diferentes perspectivas a partir da literatura, arte e política.

Vera Lúcia Vieira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Possui mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) e doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998). Atualmente é professor assistente doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Moderna e Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: américa-latina, violência institucional, estado, autocracia e ditadura.

Riferimenti bibliografici

BALANDIER, Georges. O Poder em Cena. Tradução de Luiz Tupy Caldas de Moura. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.

BENJAMIN, Walter. O anjo da história. Organização e tradução de João Barrento. 2. ed., 5. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.

BOURDÉ, Guy. Problemas da história cultural. In: BURKE, Peter. O que é história cultural? Tradução de Sérgio Goes de Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

BOURDÉ, Guy. As escolas históricas. Em colaboração com Pascal Balmand; tradução Fernando Scheibe. 1. ed., 1. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

CANDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24, n. 9, p. 803-809, set. 1972.

DELUMEAU, Jean. História do medo no ocidente (1300 – 1800): uma cidade sitiada. Tradução de Maria Lucia Machado; tradução de notas Heloísa Jahn. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2012.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. 16. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1996.

HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2016.

LORENZINI, Daniele. Foucault, regimes de verdade e a construção do sujeito. Cadernos de Ética e Filosofia Política, São Paulo, Brasil, v. 2, n. 37, p. 192–204, 2020.

MANN, Thomas. Mário e o mágico: Uma experiência trágica de viagem. Tradução José Marcos Macedo e posfácio de Marcus Vinicius Mazzari. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução de Maurício Santana Dias; prefácio de Fernando Henrique Cardoso; tradução dos apêndices de Luiz A. de Arauújo; revisão de Ana Maria Barbosa e Huendel Viana. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010.

MUSSET, Alfred de. A confissão de um filho do século. Tradução Maria Idalina Ferreira Lopes. Barueri, SP: Amarilys, 2016.

PETTER, Margarida Maria Taddoni. Intolerância linguística e resistência: a questão do negro. Fflch diversitas. Disponível em: https://diversitas.fflch.usp.br/intolerancia-linguistica-e-resistencia-questao-do-negro. Acesso em: 14 nov. 2021.

PIGLIA, Ricardo. apud PINTO, Júlio Pimentel. Sobre literatura e história: Como a ficção constrói a experiência. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2025.

SAFRANSKI, Rüdiger. Romantismo: Uma questão alemã. Tradução Rita Rios. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.

SCHLEGEL, Friedrich. Conversa sobre poesia, de Friedrich Schlegel / Fragmentos da Athenäum, de August Wilhelm Schlegel. Tradução, apresentação e notas por Constantino Luz de Medeiros. Belo Horizonte: Relicário, 2020.

SCLIAR, Moacyr. A mulher que escreveu a Bíblia. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SEIXAS, Jacy A.; BRESCIANI, Maria Stella; BREPOHL, Marion (Org.). Razão e paixão na política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002.

STAËL-HOLSTEIN, Germaine de. Dix Années d’Exil. 2. ed. Jean Gillequin & Cie. Éditeurs, Place Saint-Michael, Paris, 1904.

Pubblicato

2025-08-07

Come citare

Fabretti, G. S., Lopes, J. M., & Vieira, V. L. (2025). Da escrita ao poder: A força da literatura como fundamento político. Cordis: Revista Eletrônica De História Social Da Cidade, (36), e72792. https://doi.org/10.23925/2176-4174.36.2025e72792