Diversidad socio-cultural y currículo en las Amazonias
desafíos para abordar la monocultura de las mentes
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i1p238-261Palabras clave:
currículos, diversidad sociocultural, Amazonias, formación de profesoresResumen
El artículo discute la diversidad sociocultural en múltiples Amazonas y sus interrelaciones con el currículo y la formación docente, en su pluralidad socioambiental. Se trata de una investigación bibliográfica cualitativa vinculada al Centro de Estudios en Currículos y Procesos de Formación de Docentes de las Amazonías (Nucfor), y al Programa Nacional de Cooperación Académica de la Amazonía (Procad/Amazônia). Se discute la importancia de la diversidad como un derecho de todos los pueblos y comprende la Amazonía en sus múltiples formas de estar en el mundo, con el fin de resistir la estandarización de la Base Curricular Nacional Común (BNCC) y la Base Nacional de Formación Docente (BNC-Formação). Concluimos que es necesaria una disputa para asegurar que la diversidad y los conocimientos tradicionales sean reconocidos como conocimientos válidos en contraposición al monocultivo de conocimientos.
Citas
ACSELRAD, Henri. Conflitos ambientais - a atualidade do objeto. In: ACSELRAD, Henri (Org.). Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume-Dumara, 2004, p. 7-11.
ACSELRAD, Henri et al. O que é Justiça Ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
ALBAGLI, Sarita. Palestra magna "Interesse Global no Saber Local: A Geopolítica da Biodiversidade. In: BELAS, Carla Arouca; MOREIRA, Eliane; BARROS, Benedita (Orgs). Anais do Seminário Saber local/ Interesse Global: propriedade intelectual, biodiversidade e conhecimento tradicional na Amazônia. Belém: CESUPA: MPEG, 2003.
ALBINO, Ângela Cristina Alves; SILVA, Andréia Ferreira da. BNCC e BNC da formação de professores: repensando a formação por competências. Revista Retratos da Escola, v. 3, n. 25, p. 137-153, jan/mai. 2019. Disponível em: https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/966/pdf Acesso em 19 dez. 2020.
ALLEGRETTI, Mary Helena. A gestão comunitária da floresta e o desenvolvimento da Amazônia. In: BECKER, Bertha Koiffmann; COSTA, Francisco de Assis; COSTA, Wanderley Messias da. Um projeto para a Amazônia no século 21: desafios e contribuições - Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2009. p. 417- 418.
APPLE, Michael W. Consumindo o “outro”: branquitude e batatas fritas baratas. In: COSTA, Marisa C. Vorraber (Org.). A Escola Básica na virada do século. Porto Alegre: FACED/UFRGS, 1995. p. 10-20.
APPLE, Michael W. Poder, Significado e Identidade: ensaios de estudos educacionais críticos. Porto-Portugal: Porto Editora, 1999.
APPLE, Michael E; AU, Wayne e GANDIM, Luís Armando. O mapeamento da educação crítica. In: APPLE, Michael E; AU, Wayne; GANDIM, Luís Armando (Orgs.). Educação crítica: análise internacional. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 14-32.
ARROYO, Miguel G. Currículo: território em disputa. Petrópolis: Vozes, 2011.
BAUMAN, Zygmunt. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
BECKER, Bertha K. Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
CALDART, Roseli Salete. Apresentação. In: CALDART, Roseli Salete (Org.). Caminhos para transformação da escola: trabalho, agroecologia e estudos nas escolas do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2017. p. 07-17.
CHASSOT, Áttico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.
DECKER, Aline; EVANGELISTA, Olinda. Educação na lógica do Banco Mundial: formação para a Sociabilidade Capitalista. Revista Roteiro, v. 44. N. 3, p. 1-24. Set/out. 2019. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/23206/14025 Acesso em: 10 ago. 2021.
FELIPE, Eliana da Silva. Do SAEB à BNCC: padronizar para avaliar. In: UCHOA, Antonio Marcos da Conceição; LIMA, Átila de Menezes; SENA, Ivânia Paula Freitas de Souza (Orgs.). Diálogos críticos: reformas educacionais: avanço ou precarização da educação pública? volume 2. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2020. p. 80-101.
FREIRE, Paulo. “Crítico, radical e otimista”. In: Entrevista Paulo Freire - Revista Presença Pedagógica, Belo Horizonte, Ano I, n. 1, p. 4-12. janeiro/fevereiro de 1995.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Centauro, 2001.
FREY, Klaus. A dimensão político-democrática nas teorias de desenvolvimento sustentável e suas implicações para a gestão local. Ambiente & Sociedade, Ano IV, n. 9, p. 1-34, 2 Semestre de 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/5BRhWwjxsv3CY3bY3njMRJs/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 25 jun. 2021.
GOMES, Raimunda Kelly Silva; CALADO, Janaina Freitas. O resistir e reexistir das populações tradicionais e extrativistas no Território Amazônico Amapaense. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v 37, 4, p. 28-43, set/dez, 2020. Disponível em: https://seer.furg.br/remea/article/view/11376/8414 Acesso em 25 jun. 2021.
GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. São Paulo: Marco Zero, 1994.
HAGE, Salomão et al. BNCC e BNCF: padronização para o controle político da docência, do conhecimento e da afirmação das identidades. In: UCHOA, Antonio Marcos da Conceição; LIMA, Átila de Menezes; SENA, Ivânia Paula Freitas de Souza (Orgs.). Diálogos Críticos 2: Reformas Educacionais: avanço ou precarização da educação pública. Porto Alegre: Editora Fi, 2020. p. 142-178.
LEFF, Enrique. Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Blumenau: Ed. da FURB, 2000.
LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
LOUREIRO, Violeta R. A Amazônia no século XXI – novas formas de desenvolvimento. São Paulo: Empório do Livro, 2009.
MALHEIRO, Bruno Cezar; MICHELOTTI, Fernando; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Mais além da Conjuntura, por outros Horizontes de Sentido. In: COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Conflitos no Campo-Brasil CPT, Goiânia, 2018. n/p.
MARTINEZ-ALIER, Joan. O ecologismo dos pobres. São Paulo: Contexto, 2007.
MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2001.
RIFKIN, Jeremy. O Século da Biotecnologia: a valorização dos genes e a reconstrução do mundo. São Paulo: Makron Books, 1999.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 31-83.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Na oficina do sociólogo artesão: aulas 2011-2016. São Paulo. Cortez, 2018.
SANTOS, Boaventura de Sousa. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
SOUZA, Jessé (Org.). A invisibilidade da desigualdade brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
SOUZA, Jessé. Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.
SOUZA, Jessé. A tolice da inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. São Paulo: LeYa, 2015.
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
SHIVA, Vandana. Biopirataria: a pilhagem da natureza. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003.
UNESCO. Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural. 2001. Disponível em: http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CLT/diversity/pdf/declaration_cultural_diversity_pt.pdf. Acesso em: 09 jun. 2021.
WALDMAN, Maurício. Meio ambiente & antropologia. São Paulo: Senac, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista e-Curriculum
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.Todo o conteúdo da Revista e-Curriculum é aberto para acesso público, propiciando maior visibilidade, alcance e disseminação dos trabalhos publicados.