Translangual practices as a decolonial tool to expand cracks

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/1678-460x202359765

Keywords:

translinguagem; erguer a voz; educação de surdos; fissuras; decolonialidade.

Abstract

In view of the changes arising from the legislation in the education of deaf people in Brazil, the need for decolonizing and de-encapsulated proposals are needed (Liberali, 2015) for the education of these subjects. These proposals point to other ways of understanding the teaching-learning process, so that the struggle of the deaf community and earlier achievements can be established and guaranteed. This article aims to collaborate to the talking back (hooks, 2019) of deaf subjects, showing how they can beagents in a trans-language perspective (Garcia, 2017). The context is the education of the Digitmed Program at PUC-SP, in which a group of researchers, educators, and (deaf and hearing) students meet to elaborate proposals to overcome social inequalities. In this sense, they need to have their voices raised, valued and empowered to overcome such inequalities. Translingual practices (Swanwick, 2017), used throughout the process, show how deaf and hearing agents can be educators in an insurgent movement (Walsh, 2019). Trans-language appears as an instrument used by the participants to break down barriers and widen fissures to expand their decolonial conditions of coexistence.

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Published

2023-09-09

How to Cite

Pessôa, E. O., & Liberali, F. C. . (2023). Translangual practices as a decolonial tool to expand cracks . DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 39(1). https://doi.org/10.1590/1678-460x202359765