Cognitive and functional motivations for verbal neologisms from Brazilian Portuguese

The sextar construction and other analogous instantiations

Authors

  • Paulo Ricardo Sousa Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Luana Lopes Amaral Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.1590/1678-460X202440263594

Keywords:

Construction, Neologism, Verb, Frame, Semantics

Abstract

This article investigates the sextar neologism and other analogous constructions in Brazilian Portuguese, such as segundar, feriadar e dezembrar. The objective of this study is to find functional and cognitive motivations for creating lexical constructions of this kind, using a verbal form to express a concept of a time period. From the theoretical perspective of Radical Grammar Construction (Croft, 2022), our hypothesis is that the structure of verbal construction is required for the expression of certain functions associated with the prototypical verb, according to the communicative objectives of the speakers. The creation of these verbs is motivated by the discursive need of to express actions realized in a specific temporal period. This expression occurs through a verbal morphosyntactic strategy with the -ar suffix and its paradigm, a type of structure prototypically associated with the expression of actions. Thus, we propose that these verbs instantiate the construction [[X]PERIOD -ar] based on the concept of a temporal period, and the meaning of each instantiated neologism relates to the frame evoked from that period. For example, sextar means, summarily, “to celebrate the weekend”, while segundar means “to return to weekly obligations”.

Author Biographies

Paulo Ricardo Sousa Ferreira, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), possui mestrado em Linguística (2021), licenciatura em Letras Português/Inglês (2012) e bacharelado em Letras: Revisão e Editoração de Textos (2013) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Foi professor de educação básica/Língua Portuguesa na rede pública municipal de Belo Horizonte e atualmente é bolsista doutorando pela CAPES, revisor de textos, escritor de literatura fantástica e integrante dos seguintes grupos de pesquisa: 1) Elinc (Estudos em Linguagem e Cognição), da PUC Minas; 2) Representação Lexical e Propriedades Sintáticas de Classes Verbais do PB, da UFMG. Tem interesse de pesquisa na área da Linguística Teórica e Descritiva, em especial sobre os temas: linguística cognitiva, gramática de construções, criatividade lexical, neologismos, expressões idiomáticas, morfologia e processos de formação de palavras.

Luana Lopes Amaral, Universidade Federal de Minas Gerais

Luana Lopes Amaral é professora adjunta da Faculdade de Letras (FALE) da UFMG e subcoordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (FALE/UFMG). Possui doutorado em Linguística pela UFMG (2015) e pós-doutorado pela UFMG (2016) e pela Universidade do Novo México, nos Estados Unidos (2022). Atua na graduação em Letras na área de Linguística do Texto e do Discurso e na pós-graduação em Estudos Linguísticos na área de Linguística Teórica e Descritiva. Seus principais interesses de pesquisa são a estrutura argumental e o sentido dos verbos, adotando para a análise desses objetos uma abordagem cognitiva e construcional da linguagem.

References

Academia Brasileira de Letras. (2022). Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. 5. Ed. São Paulo, 2022. http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario (Acesso em: 3 dez. 2022).

Alves, I. M. (1994). Neologismo: criação lexical. Ática.

Basílio, M. (2007). Teoria lexical. 8. ed. Ática.

Basílio, M. (2019). Formação e classes de palavras no português do Brasil. 3. ed. Contexto.

Boulanger, J. C. (1979). Néologie et terminologie. Néologie en Marche, 4, 9-116.

Bybee, J. L. (1998). The emergent lexicon. In C. M. Gruber, D. Higgins, K. S. Olson, & T. Wysocki (Eds.), Chicago Linguistic Society 34: The panels (pp. 421-435). Chicago Linguistic Society.

Croft, W. (2007). Construction Grammar. In D. Geeraerts, & H. Cuyckens (Eds.), The Oxford Handbook of Cognitive Linguistics (pp.463-508). Oxford University Press.

Croft, W. (2022) Morphosyntax: Constructions of the world’s languages. Cambridge University Press.

Croft, W., & Sutton, L. (2017). Construction grammar and lexicography. In P. Hancks, & G. de Schryver. International Handbook of Modern Lexis and Lexicography. https://www.researchgate.net/publication/321433025_Construction_grammar_and_lexicography (Acesso em: 4 mar. 2023).

Dicio: dicionário online de português [on-line]. (2022). https://www.dicio.com.br/ (Acesso em: 2 dez. 2022).

Dicionário Informal [on-line]. (2022). https://www.dicionarioinformal.com.br/ (Acesso em: 2 dez. 2022).

Dicionário Michaelis [on-line]. (2022). Editora Melhoramentos. https://michaelis.uol.com.br/ (Acesso em: 2 dez. 2022).

Ferreira, P. R. S. (2021). Neologismo e processos lexicais criativos - a produtividade lexical sob a ótica da linguística cognitiva e gerativa [Dissertação de Mestrado]. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Fillmore, C.J., Kay, P., & O’Connor, C. (1988). Regularity and idiomaticity in grammatical constructions: the case of let alone. Language, 64, 501-538.

Fillmore, C. J. (2006). Frame semantics. In D. Geeraerts (Ed.), Cognitive linguistics: basic readings (pp. 373-400). Mouton de Gruyter.

Goldberg, A. (1995). Constructions. University of Chicago Press.

Goldberg.A. (2006). Constructions at work: the nature of generalization in language. Oxford University Press.

Gonçalves, C. A. (2016). Atuais tendências em formação de palavras. Contexto.

Gonçalves, C. A. (2019). Morfologia. Parábola.

Hilpert, M. (2019). Construction Grammar and its application to English. Edinburgh University Press.

Hochsprung, V. & Cunha, K. Z. da. (2019). Que gramática se ensina na escola? Uma análise das classes de palavras em livros didáticos. Miguilin - Revista Eletrônica do Netlli, 8(2), 589-603. http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MigREN/article/view/2063 (Acesso em: 11 fev. 2023).

Hoffmann, T. (2020). Construction Grammar and creativity: evolution, psychology, and cognitive science. Cognitive Semiotics, 13(1). https://www.researchgate.net/publication/342903410_Construction_grammar_and_creativity_Evolution_psychology_and_cognitive_science (Acesso em: 28 abr. 2023).

Hoffmann, T. (2022a). Construction Grammar: the structure of English. Cambridge University Press.

Hoffmann, T. (2022b). Constructionist Approaches to Creativity. Yearbook of the German Cognitive Linguistics Association, 10(1). https://www.researchgate.net/publication/360943077_Constructionist_Approaches_to_Creativity/citations (Acesso em: 10 maio 2023).

Pinilla, M da A. de. (2007). Classes de palavras. In S. R. Vieira, & S. F. Brandão (Eds.), Ensino de gramática: descrição e uso (pp. 169-183). Contexto.

Published

2024-12-21

How to Cite

Sousa Ferreira, P. R., & Lopes Amaral, L. (2024). Cognitive and functional motivations for verbal neologisms from Brazilian Portuguese: The sextar construction and other analogous instantiations. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 40(2). https://doi.org/10.1590/1678-460X202440263594