Perceptions des élèves du secondaire mozambicains sur le volume d'un objet
une expérience pédagogique basée sur la trajectoire d'apprentissage hypothétique
Mots-clés :
Enseignement des mathématiques, Géométrie spatiale, Trajectoire d’apprentissage hypothétique, Objets du quotidienRésumé
Dans cet article, nous présentons une enquête visant à analyser les perceptions des élèves du secondaire mozambicains sur le volume d'un objet. À partir d'une expérience pédagogique, basée sur l'utilisation de la Trajectoire Hypothétique d'Apprentissage (THA) de Simon (1995), nous avons cherché à obtenir des informations sur la manière dont les élèves définissaient, comprenaient et/ou interprétaient la notion de volume d'un objet de la vie quotidienne. Huit élèves de 10e année dans une école de la ville de Quelimane au Mozambique ont participé à l'enquête. La collecte des données a été réalisée au moyen d'entretiens avec des questions ouvertes adressées aux étudiants participant à l'enquête. Les transcriptions des entretiens ont été réalisées et soumises aux procédures d'analyse de contenu. Parmi les conclusions auxquelles nous sommes parvenus, ressortent les suivantes : la perception que les étudiants ont des notions minimales sur la définition du volume ; en ce qui concerne la compréhension de l'espace, ils ne peuvent pas préciser s'il s'agit de l'espace à l'intérieur de l'objet ou de l'espace qu'occupe l'objet dans l'environnement où il est inséré ; en raison de la première limitation – définir le volume – ils n'ont pas été en mesure d'identifier par quelles unités de mesure le volume peut être présenté ; En raison du manque de connaissances préalables, les étudiants confondent également volume et capacité.
Références
ABREU, Marcelo de Paiva. A ordem do Progresso. Dois séculos de política econômica no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
COSTA, Fernando Albuquerque; RODRIGUES, Carla; CRUZ, Elisabete Cruz; FRADÃO, Sandra. Repensar as TIC na educação: o professor como agente transformador. Carnaxide: Santillana, 2012.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. O minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis: Vozes, 2013.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MAIA, Clarissa Nunes; SÁ NETO, Flávio de; COSTA, Marcos; BRETAS, Marcos Luiz. História das Prisões no Brasil II. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2008.
MORAIS, Leonardo Bernardo; BELLEMAIN, Paula Moreira Baltar; LIMA, Paulo Figueiredo. Análise de situações de volume em livros didáticos de matemática do ensino médio à luz da teoria dos campos conceituais. Educação Matemática de Pesquisa, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 25-46, 2014.
OLIVEIRA, Raul Rodrigues de. “Volume de sólidos geométricos”. Brasil Escola. 2024. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/volume-de-solidos-geometricos.htm. Acesso: em 08 de abril de 2024.
PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. 21. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
PIRES, Célia Maria Carolino. Perspectivas construtivistas e organizações curriculares: um encontro com as formulações de Martin Simon. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 145-166, 2009.
ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo P. do Couto; ARNOLDI, Marlene Aparecida Gonzales Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismo para validação dos resultados. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
ROSSETTO, Hallynnee Héllenn Pires. Trajetória Hipotética de Aprendizagem sob um olhar realístico. 2016. 104 fls. Dissertação. Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2016.
SERRA, Susana Cristina Cordeiro. Conceito de Volume: uma experiência no 6º ano de Escolaridade. 2010. 103 fls. Dissertação. Mestrado em Educação do Instituto Politécnico de Lisboa e Escola Superior de Educação, Lisboa, 2010.
SIMON, Marin A. Reconstructing mathematics medagogy from a constructivist perspective. Journal for Research in Mathematics Educatin, v. 26, n. 1, p. 114-145, 1995.
VAN DER MER. Ilda Aparecida da Silva. Aprendizagem do conceito de volume: uma proposta didática para o ensino fundamental. 2017. 40 fls. Produto educacional. Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Universidade Federal de Uberlândia, Ituiutaba, 2017.
VAZ, Duelci Aparecido de Freitas; PEREIRA, Natália Cristina Souza. Formação do Conceito de Volume nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: um experimento didático formativo baseado na perspectiva da Teoria do Ensino Desenvolvimental. Bolema, Rio Claro, v. 31, n. 58, p. 779-818, 2017.
VIANA, Odaléa Aparecida. Solução de problemas envolvendo a noção de volume: um estudo exploratório com alunos do ensino médio. Anais [...]. VI SIPEM – Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Pirenópolis, 2015.
ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de pesquisa. 2. ed. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2013.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Ensino da Matemática em Debate 2024

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.


