Discussing the Emergence of Mathematical Modelling in Mathematics Education
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i1p25-46Keywords:
Mathematical modelling, Reality, Learning, Teaching, EmergenceAbstract
The purpose of this article is to discuss the conditions that would make it possible for the Mathematical Modelling argument to emerge in Brazilian Mathematics Education. To this end, we have used theoretical and methodological resources linked to theories by the philosopher Michel Foucault. The analytical material covers master’s and doctoral theses developed in Brazil between the years 1976 and 1999, which have conceptualized Mathematical Modeling in Mathematics Education. The analysis of such studies has made it evident that the concept of Mathematical Modeling occurs during a crisis in Mathematics teaching, which has been discussed here from the following statement: “Mathematics is distant from reality”. We could conclude that the Modern Mathematics Movement made the emergence of Mathematical Modeling possible in Mathematics Education. The reason for that is that it would provide for interdisciplinary work - minimizing the distance between Mathematics and reality - thus, it would bring meaning to the teaching and learning of Mathematics - mitigating the difficulties students go through to learn it.
Metrics
References
Albuquerque Júnior, D. M. (2008). Michel Foucault e a Mona Lisa ou como escrever a história com um sorriso nos lábios. In: RAGO, Margarete; VEIGA-NETO, Alfredo. (orgs). Figuras de Foucault. 2 ed.. Belo Horizonte: Autêntica (pp. 97- 107).
Almeida, G. C. E. (1993). A Matemática nas Ciências Aplicadas: uma proposta metodológica. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Santa Úrsula. Rio de Janeiro, RJ.
Arruda, J. P. (2011). Histórias e práticas de um ensino na escola primária: marcas e movimentos da matemática moderna. 312 f. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica). Programa de Pós-Graduação em em Educação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC.
Artières, P. (2004). Dizer a Atualidade: O trabalho de diagnóstico em Michel Foucault. In: GROS, Frédéric (org). Foucault: a coragem da verdade. São Paulo, Parábola Editorial.
Brasil. (1997b). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
Brito, A. de J. (2008). A USAID e o Ensino de Matemática no Rio Grande do Norte. Bolema, Rio Claro, SP, ano 21, n. 30. (pp. 1-25).
Burak, D. (1987). Modelagem Matemática: uma metodologia alternativa para o ensino de matemática na 5ª série. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, Rio Claro.
Caldeira, A. D. (1998). Educação Matemática e Ambiental: um contexto de mudança. Tese (Doutorado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade de Campinas, Campinas.
Correa, R. de A. (1992). A Modelagem: o Texto e a História Inspirando Estratégias na Educação Matemática. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
Dosse, F. (1993). História do estruturalismo: o campo do signo, 1945/1966. v. 1. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Ensaio.
Fonseca, M. S. (2009). Sobre a Matematização do Mundo. Revista Iberoamericana de Educación. (pp. 1-9). https://rieoei.org/historico/deloslectores/918Souza.PDF Acesso em: 18 fev. 2016.
Foucault, M. (2011). Microfísica do poder. Rio de Janeiro, RJ: Graal.
Foucault, M. (2013). Michel Foucault explica seu último livro. In: ______. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Ditos e Escritos II. Organização e seleção de textos Manoel Barros da Motta: tradução Elisa Monteiro. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2013b). Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Trad. Raquel Ramalhete. 41ªed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Foucault, M. (2014a). A Arqueologia do Saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 8ª ed. 3ª tiragem. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2014b). A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 24ª ed. São Paulo: Edições Loyola.
Gazzetta, M. (1989). A Modelagem como Estratégia de Aprendizagem da Matemática em Cursos de Aperfeiçoamento de Professores. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
Gregolin, M. do R. (2004). O enunciado e o arquivo: Foucault (entre)vistas. In: Sargentini, V.; Navarro-Barbosa, P. (org). Foucault e os domínios da linguagem: discurso, poder, subjetividade. São Carlos: Claraluz.
Machado, R. (2007). Foucault, a ciência e o saber. 3ª ed. ver. e ampliada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Magnus, M. C. M. (2008). Modelagem Matemática na Educação Matemática Brasileira: histórias em movimento. 2018. 227 p. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Müller, M. C. (1986). Modelos matemáticos no ensino da matemática. 140 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Monteiro, A. (1991). O ensino de matemática para adultos através do método modelagem matemática. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
Novaes, B. W. D., Pinto, N. B., França, I. da S. (2008). Estruturalismo e Matemática Moderna: dilemas e implicações para o ensino. http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/653_790.pdf Acesso em: 08 mar. 2016.
Quartieri, M. T. (2012). A Modelagem Matemática na educação básica: a mobilização do interesso do aluno e o privilegiamento da matemática escolar. 2012. 199f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.
Ramos, M. M. L. P. (2012). Modernização da matemática na Bahia: a experiência com classes-piloto no Colégio Estadual da Bahia – Central (1966-1969). 156 f. Dissertação (Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências). Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências. Universidade Federal da Bahia, Salvador.
Sánchez, J. E. P. (1979). Estratégia combinada de módulos instrucionais e modelos matemáticos interdisciplinares para ensino-aprendizagem de matemática a nível de segundo grau: um estudo exploratório. 305 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Silva, D. R. (2010). Livro Didático de Matemática: lugar histórico e perspectivas. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo – USP – São Paulo – SP.
Silva, V. (2007). Osvaldo Sangiorgi e “o fracasso da matemática moderna” no Brasil. 161 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo.
Soares, F. (2001). Movimento da Matemática Moderna no Brasil: avanço ou retrocesso? 203 f. Dissertação (Mestrado em Matemática Aplicada). Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada. Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, RJ.
Sousa, M. do C. (1999). A percepção de professores atuantes no ensino de Matemática nas Escolas Estaduais da Delegacia de Ensino de Itu, do Movimento Matemática Moderna e de sua influência no currículo atual. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação. Universidade de Campinas – UNICAMP – Campinas – SP.
Veiga-NETO, A. (2007). Foucault e a Educação. 2 ed. 1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica.
Wilmer, C. B.. Modelos na aprendizagem da matemática. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Matemática). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Downloads
Published
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
