Apontamentos sobre ditadura e loucura em Quatro-Olhos de Renato Pompeu
Resumo
Este artigo debruça-se sobre o romance Quatro-Olhos (1976), de Renato Pompeu. A obra aborda a loucura em diálogo íntimo com a percepção e a memória do golpe militar no Brasil. A leitura aqui realizada indica como, na tessitura do literário, o delírio torna-se portador de discernimento e se desdobra em metáfora de resistência ao regime ditatorial, seja por meio do exercício de lembrar para documentar, esquecer para sobreviver ou escrever para transgredir. Com maestria poética, Renato Pompeu vence a dicotomia forma e conteúdo e constrói romance raro na literatura brasileira.
Palavras-chave
Ditadura; Loucura; Memória; Renato Pompeu; Quatro-Olhos
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2017 FronteiraZ : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
FronteiraZ está indexada em:
Apoio:

