Os Manuais de Retórica e Poética: "Lugares de Memória" no Brasil Oitocentista

Autores

  • Carlos Augusto de Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU)

Palavras-chave:

Memória, Século XIX, Manuais de Retórica e Poética

Resumo

No século XIX brasileiro, a publicação de manuais de retórica e poética foi bastante expressiva. Destinados à escola, foram instrumentos pedagógicos que impuseram o apego à cultura retórica europeia. O aprimoramento da eloquência, o domínio da oratória, as formas de versificação, entre outros temas estudados nos manuais, eram saberes do passado que se tornaram reconhecidos no presente, como modelos e/ou regras a serem seguidos num outro tempo e lugar. Os manuais podem representar um espaço mnemônico de entrecruzamento entre o passado e o presente na formação da mentalidade brasileira dentro dos padrões retóricos e poéticos tradicionais. Nesse sentindo, este trabalho objetiva analisar alguns manuais oitocentistas, como veículos de saber institucionalizado, os quais, sob as égides escolar e estatal, constroem, na mentalidade de seus leitores, um imaginado vínculo com a tradição clássica, europeia e erudita e o sentimento de representação social, de civilização e de afirmação da identidade nacional.

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Biografia do Autor

Carlos Augusto de Melo, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU)

Professor Adjunto de Literatura do Instituto de Letras e Linguística da UFU

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Publicado

2015-12-12

Como Citar

Melo, C. A. de. (2015). Os Manuais de Retórica e Poética: "Lugares de Memória" no Brasil Oitocentista. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (15), 120–134. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/24331

Edição

Seção

Ensaios Literários