Contar e não contar:  a narração no romance gráfico O Mez da Grippe, de Valêncio Xavier

Damásio Marques da Silva

doi:10.23925/1983-4373.2021i27p92-107

Autores

Damásio Marques da Silva Pontifícia Universidade de São Paulo - PUC-SP http://orcid.org/0000-0003-3318-5534

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2021i27p92-107

Palavras-chave:

Narrador contemporâneo, Romance gráfico, Montagem, O Mez da Grippe, Valêncio Xavier

Resumo

O objetivo desta pesquisa é investigar o processo narrativo no romance gráfico de Valêncio Xavier. A novela O Mez da Grippe (1981) será analisada e comparada a outras produções, situando-a na tradição dos romances gráficos do autor. Dessa forma, confrontando-a com as ideias de Benjamin (2012) acerca da extinção do narrador e de Adorno (2003) e Santiago (1989) sobre o narrador pós-moderno contemporâneo, analisamos como se dá a narração em uma produção literária como esta, marcada pela inclusão da arte gráfica: recortes de jornais, anúncios, postais e colagens que adentram a obra como formas de mediação da escrita. A justaposição das imagens, índices do real que, por sua vez, constroem a ficcionalidade quando retirados de seu espaço/tempo, é responsável pela narrativa, montada pelo leitor, num ir e vir, cruzar-entrecruzar de informações.

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Biografia do Autor

Damásio Marques da Silva, Pontifícia Universidade de São Paulo - PUC-SP

Doutorando do Programa de Estudos Pós-graduados em Literatura e Crítica Literária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP.

Referências

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