Sem festim e sem dublê

abstração, sampleagem e imagem na obra do Racionais MC’s

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2024i32p216-235

Palavras-chave:

Rap, Neoliberalismo, Figuras de linguagem, Poeticidade, Imagem cinematográfica

Resumo

Este trabalho retoma e expande algumas ideias apresentadas no Trabalho de Conclusão de Curso do autor, intitulado Mundo-sample: a transição neoliberal do Brasil na forma do rap nacional. São analisados três raps do grupo Racionais MC’s, com a intenção de estudar a utilização de referências por parte do grupo: “Capítulo 4, versículo 3”, “Negro Drama” e “A Praça”. Como referências para o ensaio, dialoga-se com acadêmicos que estudam o rap, como Sewell, e com estudiosos do neoliberalismo, como Dardot, Laval e Antunes. O que se nota é uma tendência à diminuição gradual de imagens poéticas intrincadas e outra tendência a um diálogo cada vez maior com a imagem do cinema. Um tipo de imagem substitui o outro. Tais dados são lidos como uma resposta por parte dos artistas ao aprofundamento do neoliberalismo no Brasil.

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Biografia do Autor

Vinícius de Oliveira Prusch, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Trabalha com literatura e música popular contemporâneas.

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Publicado

2024-07-09

Como Citar

Prusch, V. de O. . (2024). Sem festim e sem dublê: abstração, sampleagem e imagem na obra do Racionais MC’s. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (32), 216–235. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2024i32p216-235