Displacements of the Open in António Ramos Rosa
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-4373.2025i34p82-100Keywords:
Poetic Work, Verticality, Communication, Space, PoetryAbstract
Our objective here is to understand the shifts in the notion of Open in Obra Poética I (2018) and Obra Poética II (2020), by the Portuguese poet António Ramos Rosa (1924-2013). In this sense, this study criticizes Helena Costa Carvalho's (2022) thesis that the notion first appears in 1963 in the books Ocupação do Espaço (1963) and Estou Vivo e Escrevo Sol (1966), pointing out evidence that it appears as verticality, experience, horizon, space, dimension and direction much earlier, in the initial works Grito Claro (1958), Voz Inicial (1961) and Sobre o rosto da terra (1961). Likewise, this study aims to corroborate Aline Duque Erthal's (2017) thesis, for whom Ramos Rosa conceives a “here and now in the open”. Our conclusion is that the poet provides a journey through the open that is deep and broad, because it is mystical, erotic and aesthetic.
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