Glauco Mattoso e as “memórias de um pueteiro”: identidade literária como estética de si

Autores/as

  • Ana Paula Aparecida Caixeta Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i21p109-128

Palabras clave:

Glauco Mattoso, Estética, Identidade literária.

Resumen

O livro Memórias de um pueteiro – As melhores gozações de Glauco Mattoso (1982) aponta uma revisitação ao conhecido Jornal Dobrabil (1981), destacando-se pela escolha do autor por fragmentos textuais já publicados, formando parte de um projeto estético que, acredita-se, compõe o reforço identitário da persona Glauco Mattoso. Pode-se entender que esse jogo literário que fomenta a figura pública do escritor cego (glaucomatoso) preocupa-se com as instâncias da criação, da narrativa e da recepção enquanto processo criativo, corroborando para uma consciência estética acerca de si e do outro – no caso, seus heterônimos. Observado isso, o objetivo norteador deste artigo é apresentar essa publicação ao leitor e trazer à tona a opção do autor por discursos ficcionais que corroboram com suas características de escritor fescenino e escatológico, conforme a construção da sua identidade literária.

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Biografía del autor/a

Ana Paula Aparecida Caixeta, Universidade de Brasília

Professora adjunta do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília, é doutora e mestre em Literatura, também pela Universidade de Brasília. Possui graduação em Letras e Artes Plásticas. Tem interesse em artes visuais e literatura brasileira contemporânea, com ênfase em Estética.

Publicado

2018-12-13

Cómo citar

Caixeta, A. P. A. (2018). Glauco Mattoso e as “memórias de um pueteiro”: identidade literária como estética de si. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (21), 109–128. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i21p109-128

Número

Sección

Artículos