Livros infantojuvenis Pra Cego Ver : a imagem materializada na audiodescrição
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i24p104-118Palabras clave:
Audiodescrição, Ilustração, Literatura infantojuvenilResumen
O presente artigo tem como objetivo analisar a audiodescrição (AD) de ilustrações presentes em dois textos literários direcionados ao público infantojuvenil: Simplesmente Diferente (2011), de autoria de Mônica Picavêa, e Cinderela (2014), adaptado por Anna Cláudia Ramos. Embora sejam propostas narrativas distintas, ambos os livros compõem as escassas produções de literatura acessível para cegos ou com baixa visão. Ao considerar a importância da ilustração na constituição deste gênero, analisar a produção das audiodescrições de tais materiais em um meio semiótico diferente do visual pode ser um caminho para traçar novas diretrizes para a produção de AD em materiais voltados para o público infantojuvenil, além dos já dispostos pela Audio Description Coalition (2010) e pela Norma Inglesa de Audiodescrição (2000). O aporte teórico deste trabalho está fundamentado em estudos de Turchi (2002), Piety (2004), Costa (2011), Coito (2015), Garbim (2017) e Praxedes Filho e Arraes (2017).