Cânone e mercado editorial: uma reflexão sobre a vitalidade de Frankenstein, de Mary Shelley

Autores/as

  • Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Ferreira Universidade Estadual Paulista - UNESP/FCL - Faculdade de Ciências e Letras - Câmpus de Assis/SP. http://orcid.org/0000-0002-2564-4270
  • Guilherme Magri da Rocha Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Assis.

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i24p119-137

Palabras clave:

Literatura Inglesa, Paratexto, Mary Shelley, Estética da Recepção

Resumen

Este artigo tem como propósito apresentar ao leitor uma possibilidade de análise do romance Frankenstein ou o Prometeu Moderno (1818), de Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851), tendo como foco os paratextos da edição publicada pela DarkSide em 2017, traduzida por Márcia Xavier de Brito. Justifica-se a escolha dessa edição, pois eleita, em 2019, como atraente pelos alunos do primeiro ano do curso de Letras da Universidade Estadual Paulista – UNESP, Câmpus de Assis-SP. Na análise da obra de Shelley, busca-se, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996 e 1999), refletir sobre sua vitalidade, enquanto marco no cânone ocidental, pois se configurou, conforme José Paulo Paes (1985), como primeiro romance de ficção científica. Na análise dos paratextos da edição da DarkSide (SHELLEY, 2017), pretende-se detectar, em consonância com Roger Chartier (2014) e Gerard Genette (2009), se modificam a relação do leitor com o material escrito.

 

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Biografía del autor/a

Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Ferreira, Universidade Estadual Paulista - UNESP/FCL - Faculdade de Ciências e Letras - Câmpus de Assis/SP.

Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela UNESP, campus de Assis - SP. Professora na graduação e pós-graduação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, campus de Assis-SP. Membro dos Grupos de Pesquisa "Leitura e Literatura na Escola" (UNESP-Assis); "Literatura Infantil e Juvenil: análise literária e formação do leitor" (UTFPR - Curitiba - PR); RELER - Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Leitura (PUC - Rio); e "A narrativa ficcional para crianças e jovens: teorias e práticas" (UERJ-Rio). Membro do Grupo de Trabalho “Leitura e Literatura Infantil e Juvenil”, junto a ANPOLL.  

 

Guilherme Magri da Rocha, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Assis.

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Letras (Literatura e Vida Social) da Faculdade de Ciências e Letras (FCL) da Universidade Estadual Paulista (UNESP), linha de Literatura Comparada e Estudos Culturais, e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), conduzindo pesquisa nas áreas de literatura infanto-juvenil e literatura de língua inglesa, que constituem os seus principais interesses acadêmicos. Também pela FCL/UNESP, possui graduação em Licenciatura em Letras e Mestrado em Letras (linha de Literatura e Representação: Gêneros e Fronteiras), com período de estágio sanduíche na Texas A&M University, Estados Unidos. Tem experiência no ensino básico, superior e técnico, na área de Letras, atuando nas frentes de ensino de língua, literatura e cultura inglesa, tradução, revisão de textos, desenvolvimento de material didático, estudo de livros para crianças e jovens e literatura de autoria feminina. É membro da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC), da International Research Society for Childrens Literature (IRSCL) e do Grupo de Pesquisa Narrativas Estrangeiras Modernas. 

Publicado

2020-07-06

Cómo citar

Ferreira, E. A. G. R., & Rocha, G. M. da. (2020). Cânone e mercado editorial: uma reflexão sobre a vitalidade de Frankenstein, de Mary Shelley. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (24), 119–137. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i24p119-137