Cartografia da infância: exercício de releitura de A idade do serrote, de Murilo Mendes
Palabras clave:
Infância, Murilo Mendes, EscritaResumen
O presente trabalho desafia as leituras tradicionais da obra de Murilo Mendes, A idade do serrote (1968), e investiga a força de uma “infância da linguagem” associada à escrita muriliana. Para este exercício, discutem-se alguns capítulos do livro de memórias de Murilo em diálogo com proposições filosóficas de Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Jean-François Lyotard e Walter Benjamin. Ao promover o encontro entre escrita artística e pensamento filosófico, o artigo busca mostrar a produtividade da infância como operador discursivo.