Sá de Miranda e os abismos do eu

Autores/as

  • Leila de Aguiar Costa Departamento de Letras/área de Estudos Literários - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2017i18p167-178

Palabras clave:

Sá de Miranda, poesia, subjetividade, desengaño, melancolia

Resumen

Francisco de Sá de Miranda, poeta seiscentista português dos mais notáveis, é autor de uma obra poética que deambula por certo desconforto da subjetividade trabalhado pelo topos do desengaño.  O objetivo desse artigo é aquele de verificar os modos pelos quais a voz poética põe em cena um ego entregue e dominado pelo mundo das ilusões ─ que, entretanto, a ele compete compreender ─  e aquele de explicitar como se compõe ─ no sentido mesmo da invenção, da disposição e da elocução seiscentistas ─ uma obra em que é comum reconhecer certa autopoiese do sujeito.

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Biografía del autor/a

Leila de Aguiar Costa, Departamento de Letras/área de Estudos Literários - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo

Mestre em Literatura Francesa pela FFLCH/USP, Doutora em Ciências da Linguagem pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. É atualmente profa.adjunto II no Departamento de Letras/área de Estudos Literários, da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unviersidade Federal de São Paulo. Autora de A italianidade em Stendhal (São Paulo: Editora da Unesp, 2003) e de Antigos e Modernos: a cena literária na França do século XVII. São Paulo: Edusp/Nankin, 2010), assim como de artigos publicados em revistas nacionais e estrangeiras. É ainda tradutora no Brasil de Balzac, Maupassant, Stendhal e Madame de Lafayette.

Publicado

2017-07-06

Cómo citar

de Aguiar Costa, L. (2017). Sá de Miranda e os abismos do eu. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (18), 167–178. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2017i18p167-178

Número

Sección

Ensayos Literarios