Nas cinzas da memória: a poeira da tradição

Autores/as

  • Silvania Núbia Chagas Universidade de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i20p81-97

Palabras clave:

Tradição oral, Memória, Imaginário, Narrador.

Resumen

Primeiro romance da trilogia As areias do imperador, “Mulheres de Cinza” (2015), de Mia Couto, é uma narrativa contada por dois narradores que se desdobram nas mais diversas formas de narrar, concentrando em si vários status. Para além disso, o discurso desses narradores é portador de um imaginário construído por meio de uma memória denominada por Jacques Le Goff (2003) como “memória artificial”, que hora nos remete ao narrador da tradição oral, ora ao narrador da modernidade. Um discurso que entrecruza “a letra e a voz”[1], forjando a oralidade por meio da escrita. Esse imaginário nos remete à trajetória do narrador desde a tradição oral, tão bem contemplado nos estudos de Walter Benjamin (1994), até o narrador da modernidade e seus desdobramentos.  Verificar como isso ocorre é o objetivo deste estudo.


[1] Título de uma obra de Paul Zumthor.

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Biografía del autor/a

Silvania Núbia Chagas, Universidade de Pernambuco

Mestre em Letras, na área de Estudos Literários da UNESP, Doutora em Letras, na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguêsa, pela USP. Pós- Doutora em Letras, na área de Estudos Africanos, pela UFBA e cursando outro pós-doutoramento em Letras, na área de Estudos Africanos, na Universidade de Coimbra. Professora Adjunta do Depto. de Letras, da Universidade de Pernambuco. Coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Culturas Africanas, da Diáspora, e dos Povos Indígenas - PROCADI e Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil - NEAB, na mesma Universidade. Trabalha com Teoria Literária, Literatura Brasileira e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Publicou o Livro "Nas fronteiras da memória: Guimarães Rosa e Mia Couto, olhares que se cruzam", pela Editora da Universidade de Pernambuco, organizou os livros "O Canto da Palavra: ecos que ressoam entre a poesia e a cultura"(2015) , "Nas fronteiras da linguagem: língua, literatura e cultura"(2017), ambos publicados pela Editora da Universidade Federal da Bahia e tem vários textos publicados no Brasil e no Exterior.

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Publicado

2018-07-12

Cómo citar

Chagas, S. N. (2018). Nas cinzas da memória: a poeira da tradição. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (20), 81–97. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i20p81-97

Número

Sección

Artículos