Os escritores que não queriam inventar

Autores/as

  • Camilo Gomide Cavalcanti Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i21p92-108

Palabras clave:

Autoficção, Real, Sinceridade, Julián Fuks, Karl Ove Knausgård.

Resumen

Existe em determinada vertente da literatura contemporânea um desejo manifesto por relatos que se aproximem do real e se distanciam de fórmulas e artifícios tradicionais da ficção, como enredo, clímax e resolução. Dentro dessa tendência, as autoficções, escritas autobiográficas, surgiram como uma possibilidade de expressão legítima da realidade e de uma certa noção de verdade. Essa perspectiva vai de encontro com um amplo entendimento, consolidado em diferentes frentes das ciências, de que é impossível a um sujeito expressar algo como a verdade dos fatos. Mesmo assim, o testemunho aparece na literatura como uma fonte de sinceridade, ainda mais autêntica que os discursos documentais. Este artigo analisa como essa questão é desenvolvida nas obras de dois escritores, A resistência, do brasileiro Julián Fuks, e Minha Luta, do norueguês Karl Ove Knausgård, que partem do desconforto com a fabulação e o compromisso com a realidade para a criação de um romance. 

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Biografía del autor/a

Camilo Gomide Cavalcanti Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Critica Literária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Publicado

2018-12-13

Cómo citar

Cavalcanti Silva, C. G. (2018). Os escritores que não queriam inventar. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (21), 92–108. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i21p92-108

Número

Sección

Artículos