Dessa extinção que habita a vida: HOMERO E EUGÉNIO NA FOZ DO DOURO

André Corrêa de Sá

doi:10.23925/1983-4373.2019i22p205-219

Autores/as

André Corrêa de Sá University of California, Santa Barbara

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2019i22p205-219

Palabras clave:

Eugénio de Andrade, Homero, morte, Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura.

Resumen

O mote para este ensaio encontrei-o no poema de Eugénio de Andrade “Encontro no Inverno com António Lobo Antunes”, que regista esse encontro entre duas figuras maiores da literatura portuguesa contemporânea e serve de epígrafe a Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura, romance de Lobo Antunes. Interrogá-lo-ei a partir de dois aspetos: primeiro, examinando o modo como os textos respondem um ao outro; depois, proponho analisar o modo como o poema desenvolve uma intimidade com a morte humana e as suas conceções que se integra numa tradição ocidental que remonta aos hexâmetros da Ilíada.

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Biografía del autor/a

André Corrêa de Sá, University of California, Santa Barbara

André Corrêa de Sá é professor de Literatura Portuguesa na Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, depois de ter sido Professor de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade Federal de São Carlos, onde ainda se mantém como docente credenciado do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLit). A sua atividade científica desenvolve-se no domínio dos Estudos Literários, com ênfase em Literaturas de Língua Portuguesa e Literatura Comparada.