A construção do narrador em Inferno Provisório, de Luiz Ruffato: aderência programática ao Outro representado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2019i22p23-39

Palavras-chave:

Inferno Provisório, Luiz Ruffato, Narrador aderente, Linguagem popular, Estratificação social da língua

Resumo

Composto por trinta e oito narrativas, o romance Inferno Provisório, de Luiz Ruffato, almeja a dedução formal da precariedade socioeconômica que o inspira. Essas histórias do proletariado brasileiro, que podem ser lidas de modo independente, também realizam um conjunto. Entre múltiplas personagens e suas vozes, e, com efeito, diante das muitas fraturas que constituem a consciência linguística de tais sujeitos ficcionais, identifica-se um narrador geral da obra, instância responsável pela orquestração do coro. Instrumento da intencionalidade autoral, esse narrador adere às variações linguísticas e discursivas daqueles que representa e fornece aos leitores do romance uma imagem da linguagem popular, responsável pelo que há de poeticamente produtivo em sua condução narrativa.

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Biografia do Autor

Gabriel Estides Delgado, Universidade de Brasília

Doutor em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB). Departamento de Teoria Literária e Literaturas. Programa de Pós-graduação em Literatura.

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Publicado

2019-07-04

Como Citar

Delgado, G. E. (2019). A construção do narrador em Inferno Provisório, de Luiz Ruffato: aderência programática ao Outro representado. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (22), 23–39. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2019i22p23-39