Existir onde não há: o herói fáustico nos “rodamunhos” de loucura do sertão

Autores/as

  • Marcelo Hime Funari

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i25p126-141

Palabras clave:

Pacto fáustico, Loucura, Sertão, Ambiguidade

Resumen

Este estudo se propõe a uma análise da relação entre pacto demoníaco e loucura em Grande sertão: veredas (1956), a qual é corroborada pelo misticismo que se desenvolve, no romance, em torno do sertão. A princípio, mostra-se como esse ambiente impulsiona a inventividade e a fantasiação, da mesma forma que outros elementos do texto, como sua constituição incerta enquanto produto da memória e tentativa de organização do sujeito. A partir disso, o trabalho percorre brevemente a tradição do motivo fáustico na literatura, situando-o, no romance de Rosa, no terreno da subjetividade, da ambivalência e das vicissitudes do sujeito pactário. Faz-se, ainda, uma aproximação entre a obra em questão e Doutor Fausto, romance de Thomas Mann contemporâneo ao primeiro e que se ocupa do mesmo leitmotiv, possibilitando comparações elucidativas.

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Biografía del autor/a

Marcelo Hime Funari

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas 

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Publicado

2020-12-07

Cómo citar

Hime Funari, M. (2020). Existir onde não há: o herói fáustico nos “rodamunhos” de loucura do sertão. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (25), 126–141. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i25p126-141