Por uma ratografia do presente em O riso dos ratos, de Joca R. Terron
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p142-160Palabras clave:
Ratografia, Política, Literatura brasileira contemporânea, Violência, DestruiçãoResumen
Este artigo tem o objetivo de verificar como a figura do rato, presente em alguns textos, em especial, em O riso dos ratos (2021), de Joca R. Terron, denota uma leitura político-estética do tempo. Numa espécie de construção da escrita do rato, o que nomeamos de ratografia, elencamos, além do livro de Terron, “Josefina, a cantora”, de Franz Kafka, Os ratos, de Dyonelio Machado, “Seminário dos ratos”, de Lygia Fagundes Telles, e “O riso do rato”, de Samuel Rawet, para chegarmos à ideia de que essa figura escreve sobre o seu tempo, mas, principalmente, escreve sobre aquilo que perdura no tempo e está associado aos problemas sociais, políticos e históricos, sobretudo a violência. Como referencial teórico, tomamos os trabalhos de Deleuze e Guattari (2003, 1997), Derrida (2002), Foucault (1999, 1978), Lestel (2007), Maciel (2021), Oliveira (2009).
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