Resiliência e polinização da música negra que vem ocupando os espaços urbanos do Rio de Janeiro

Autores

Palavras-chave:

comunicação, cultura, cidade, música, política

Resumo

Tomando como referência observações de campo e matérias jornalísticas veiculadas na cena midiática, bem como a bibliografia especializada, busca-se neste artigo construir uma cartografia das controvérsias e realizar um breve balanço dos processos de glamourização e coibição (e até de criminalização) que vêm sendo associados às manifestações da música negra — tais como o samba, funk, jongo e hip hop —, as quais vêm ocupando tradicionalmente os espaços públicos da cidade do Rio de Janeiro na forma de pequenos eventos. Parte-se do pressuposto de que tem sido especialmente nas rodas dessa metrópole (que gravitam em torno dos gêneros musicais mencionados acima), que os atores de diferentes segmentos sociais vêm conseguindo promover historicamente um conjunto de práticas culturais que geram não só resiliência, mas também polinização, as quais têm permitido construir territorialidades que vêm ressignificando o imaginário e, de modo geral, o cotidiano dessa urbe. 

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Biografia do Autor

Micael Herschmann, Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ

Doutor em Comunicação pela UFRJ, pesquisador 1D do CNPq, Professor Titular do PPGCOM da UFRJ, onde também dirige o grupo de pesquisa Núcleo de Estudos e Projetos em Comunicação

Cíntia Sanmartin Fernandes, Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UERJ

Doutora em Sociologia Política pela UFSC, professora do PPGCOM da UERJ, onde também é coordenadora adjunta do Grupo de pesquisa Comunicação, Arte e Cidade.

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Publicado

2021-04-19

Edição

Seção

Artigos | Articles