Resiliência e polinização da música negra que vem ocupando os espaços urbanos do Rio de Janeiro
Palabras clave:
comunicação, cultura, cidade, música, políticaResumen
Tomando como referência observações de campo e matérias jornalísticas veiculadas na cena midiática, bem como a bibliografia especializada, busca-se neste artigo construir uma cartografia das controvérsias e realizar um breve balanço dos processos de glamourização e coibição (e até de criminalização) que vêm sendo associados às manifestações da música negra — tais como o samba, funk, jongo e hip hop —, as quais vêm ocupando tradicionalmente os espaços públicos da cidade do Rio de Janeiro na forma de pequenos eventos. Parte-se do pressuposto de que tem sido especialmente nas rodas dessa metrópole (que gravitam em torno dos gêneros musicais mencionados acima), que os atores de diferentes segmentos sociais vêm conseguindo promover historicamente um conjunto de práticas culturais que geram não só resiliência, mas também polinização, as quais têm permitido construir territorialidades que vêm ressignificando o imaginário e, de modo geral, o cotidiano dessa urbe.
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