A fotografia ruidosa de Miroslav Tichý:

a agência dos equipamentos fotográficos artesanais na construção de uma estética da precariedade

Autores

Palavras-chave:

Estética da precariedade, agência dos objetos, fotografia de baixa fidelidade, Miroslav Tichý, fotografia contemporânea

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a agência de elementos não humanos, como os equipamentos fotográficos, na consolidação de uma estética caracterizada por ruídos e falhas, denominada aqui de estética da precariedade. Tal estética marca a produção fotográfica do artista checo Miroslav Tichý (1926-2011). Suas fotografias, singularizadas por falta de nitidez, ruídos e deterioração física, decorrentes de um processo fotográfico artesanal e peculiar, servem de estudo de caso para analisar a ingerência de elementos não humanos na configuração dessa estética da precariedade.

Biografia do Autor

Paula Davies Rezende, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

Doutoranda em Artes Visuais pela ECA-USP, mestra em Estética e História da Arte pelo MAC-USP, especialista em Preservação de Acervos pelo MAST-RJ, graduada em Audiovisual também pela ECA-USP. É professora do curso de Cinema e Audiovisual na ESPM-SP. Atualmente desenvolve pesquisa sobre arte pós-digital e produção artística no âmbito da tecnologia.

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Publicado

2022-12-28

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Artigos | Articles