As inovações de Tom Zé na linguagem da canção popular dos anos 1970

Autores

  • Herom Vargas Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS

Palavras-chave:

Tom Zé, Experimentalismo, Inovação, Música popular

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir alguns aspectos da experimentação do compositor brasileiro Tom Zé em três de seus cinco discos lançados nos anos 1970, dentro de um cenário de exceção institucional por conta da ditadura militar e de expansão das indústrias culturais. Do cantor, serão tratadas canções dos discos: Se o caso é chorar (Continental - 1972), Todos os olhos (Continental - 1973) e Estudando o samba (Continental - 1975). A noção básica de experimentação utilizada é de Umberto Eco (1970). Outro conceito para a discussão do experimentalismo é o de “canção crítica”, desenvolvido por S.C. Naves (2010). Como horizonte teórico, a canção popular será tratada como “texto semiótico”, conforme a semiótica da cultura de I.M. Lótman (1996). Os aspectos de inovação serão analisados internamente à própria linguagem híbrida da canção (letra, canto, música e performance) e nas relações externas entre canção e contexto cultural.

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Biografia do Autor

Herom Vargas, Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS

Professor do Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de S. Paulo (PUC-SP). E-mail: heromvargas@terra.com.br

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Publicado

2012-12-12

Edição

Seção

Artigos | Articles