Naquele estranho mês de março de 2016
excesso e repetição no Jornal Nacional
Palabras clave:
Jornal Nacional, cinema;, arquivos do presente, toxicidadeResumen
Este artigo analisa um material de arquivo audiovisual composto de edições do Jornal Nacional (JN) que foram ao ar em março de 2016, com base em um instrumental crítico do campo dos estudos fílmicos. Consideramos esse corpus “arquivos do presente” (LINS, 2012), nos quais identificamos um modo dominante de atuação do JN como caixa de ressonância tanto de acusações não confirmadas quanto da divulgação delas em outras mídias. Este texto foca o tratamento do JN dado à delação premiada do então senador do Partido dos Trabalhadores (PT) Delcídio do Amaral e a dinâmica imagética nas
edições selecionadas – questões que revelam o excesso e a repetição como procedimentos fundamentais de uma “toxicidade” (ELSAESSER, 2014) gradual que atinge o espectador.
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