ESTÔMAGO DE OSTRA – NOTAS SOBRE PROCESSOS TRADUTORES EM HAROLDO DE CAMPOS, VILÉM FLUSSER E GUIMARÃES ROSA

Autores

  • Gabriela Reinaldo ICA (Instituto de Cultura e Arte) da Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

translation, anthropophagy, Guimarães Rosa, Haroldo de Campos, Vilém Flusser

Resumo

A partir das ideias de Oswald de Andrade sobre antropofagia (Manifesto Antropófago, 1928), que rivalizando com o bom selvagem de Rousseau revitaliza a noção do canibal insubmisso, irreverente e zombeteiro, se inaugura na tradição brasileira artística e acadêmica a noção de devoração do outro como metáfora epistemológica da tradução entre culturas. Tradução antropofágica ou antropofagia tradutória como encontro, experiência de alteridade, mas também como devoração criativa – algumas vezes debochada – mas, sobretudo, como transculturação. Experimentos lingüísticos, literários e ensaios de cunho teórico fazem eco a estas ideias. Este artigo debruça-se sobre o pensamento do escritor João Guimarães Rosa, do filósofo e ensaísta tcheco Vilém Flusser e do poeta e tradutor Haroldo de Campos, sublinhando as suas intercessões e também as suas singularidades, a respeito da linguagem e dos processos tradutores.

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Biografia do Autor

Gabriela Reinaldo, ICA (Instituto de Cultura e Arte) da Universidade Federal do Ceará

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP é professora adjunta do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará

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Publicado

2010-07-24

Edição

Seção

Artigos | Articles