O indutivismo ingênuo nas atividades experimentais iniciais de curso de graduação em Química: o experimento da vela.

Autores

  • Ourides Santin Filho Universidade Estadual de Maringá - Centro de Ciências Exatas/Departamento de Química e Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência e a Matemática
  • Vanessa Katsue Tsukada Universidade Estadual de Maringá - Centro de Ciências Exatas/Departamento de Química
  • Jaime da Costa Cedran Universidade Estadual de Maringá - Centro de Ciências Exatas/Departamento de Química

Resumo

O experimento clássico de observaçao de uma vela ainda faz parte das atividades experimentais dos acadêmicos que iniciam cursos superiores em Química. Dentre os objetivos deste experimento está a compreensâo do "método científico". Neste trabalho, investigamos como a concepção de indutivismo ingênuo aparece no livro-texto e nos relatórios de alunos que executaram o clássico "experimento da vela". A investigação foi conduzida pela análise textual do livro e dos relatórios, com base nos pressupostos da análise textual discursiva, em que fragmentos dos textos são isolados e categorizados. Observamos, nos resultados, fortes concepções de indutivismo ingênuo, em que se supõe que o conhecimento (Ciência) começa com a 'observação', tabulação de resultados, elaboração de questões e hipósteses e, finalmente, comprovação. Os alunos supõem, então, que é esse o método adotado pela Ciência na busca da 'verdade' na natureza.

Biografia do Autor

Ourides Santin Filho, Universidade Estadual de Maringá - Centro de Ciências Exatas/Departamento de Química e Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência e a Matemática

Professor Associado no Departamento de Química da UEM e membro do quadro permanente de orientadores do programa de Pós-graduação em Educação para a Ciênca e a Matemática - atua na área de História e Filosofia da Ciência e Ensino de Ciências.

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Publicado

2010-11-15

Edição

Seção

História da Ciência e Ensino: Propostas e Aplicações para sala de aula